Em muitos momentos, a raiva é bem mais perigosa que o ódio.
O ódio é um terrível sentimento que se espalha feito um câncer dentro de qualquer ser humano, mas, enquanto o hospedeiro do ódio ainda goza de alguma saúde, este ódio o impulsiona a tomar as difíceis decisões que seu "Eu" sabem ser necessárias, e, o impedem de ceder a tentações mais "fáceis" por assim dizer, mas, a raiva não, a raiva era um sentimento selvagem, que em nada se relacionava com o raciocínio, NADA, nada além da sobrevivência podia ser um resultado positivo advindo da raiva.
Para a sorte do Brujah, ele não era um ser humano, não via problema algum em conviver com um Câncer crescente e, naquele momento, seu ódio conseguia suplantar sua raiva.
*Você vai morrer seu imbecil? Por um principado que mal chegou a se apresentar?*
Ele tinha algo mais importante à fazer, ele precisava sobreviver, e, sem um plano e só na cidade, aquilo não aconteceria, e, aqueles cordeiros que tramaram contra o dragão se refestelariam espalhando aos ventos que eles derrotaram Cristoff Belmont.
*NÃO!*
Reconhecendo a coragem de seu Lacaio, ele controla sua própria face, percebendo que ainda lhe faltava um braço, estando deveras ferido.
"-Vocês tem razão meus amigos.. Afinal, eu lhes prometi mulheres hoje, e, temo que essas duas não sejam mais úteis.. Como só eu comi hoje, vocês ainda precisam de alguma diversão, vamos, achar a porra de um carro e sair dessa merda de cidade.."
Começando enquanto esquadrinha o ambiente a procura de algo útil, o Brujah começa a se concentrar para tentar curar parte de seus ferimentos.