Château Rouge

* Ele realmente ficou com raiva *

Pensou Bernard.

* Não vou esticar mais isso. Parece que eu tenho o dom de irritar as pessoas. *

O Toreador pagou ao taxista.

Muito obrigado senhor.

Bernard pagou ao taxista, pegou suas malas e desceu do carro e olhou o ambiente, era uma visão magnifica

* Só espero e não encontrar problema como no outro hotel. *

Então adentrou no Château Rouge.

O coreano amou o lugar, estava maravilhado. Ele olha para o homem.

Boa noite senhor, tudo bem? Claro que pode me ajudar, eu quero um quarto. Esse é um lugar completamente adorável.

Bernard tentava ser o mais educado possível, não queria que oque aconteceu com o taxista, se repetisse. Como sentia falta do seu senhor, tão polido com as palavras. Mas talvez um dia ele aprendesse.

'- Por favor, me acompanhe.' - diz o funcionário que leva Bernard até a recepção onde ele recebe uma ficha para preencher. Quem o atendia, agora era um mulher, cujo nome no uniforme era Milla. 


Educada e gentil, Milla é bem atenciosa com Bernard e faz todo o cadastro do mesmo entregando a ele a chave de seu apartamento: 202, o apartamento de fundos do segundo andar. De costas para a fachada mas de frente para a piscina do hotel.

Muito obrigado moça.

Após receber a chave, o Toreador vai até o quarto, deixa a mala em um canto e se joga na cama.

* aah... que confortável. *

Ele se levanta vai até a janela e da uma boa olhada, tentando saber se fechasse tudo direitinho com as cortinas, não teria como entrar nenhum feixe de luz do sol só por precaução, pensou também em um ângulo ao qual posicionaria a cama caso fosse necessário, não queria deixar passar nada, Bernard pretendia ficar por lá ao menos por algum tempo, então essas coisas eram necessárias afinal aquele não era seu domínio próprio. Ao terminar de examinar tudo ele foi até a janela novamente, para admirar a vista e olhar a piscina, quem sabe não poderia aparecer um "lanchinho" especial, para quando ele tivesse fome. Era bom fingir que estava tudo bem e que era tudo uma viagem de férias então lembrou-se, pegou o celular e ainda admirando a vista ligou para Aysha a Assamita, finalmente.

O Toreador desliga o celular e passa mais alguns minutos olhando pela janela. Ele então fecha as cortinas e dá uma boa olhada no quarto para ver se havia deixado tudo em ordem.

* Poxa, já terei que voltar. Queria ficar mais tempo livre pela cidade. *

Ele se veste como um jovem normal, com um blusão de manga longa preto, que parecia ser de um número maior que o dele, pega um livro versão de bolso, tranca o quarto e sai para procurar um táxi.

Ao adentrar o carro o Toreador fala com a taxista

Boa noite, senhora. Me leve até o teatro De Munt/La Monnaie, por favor.

quando terminou de falar seu destino, Bernard lembrou-se do último taxista, e tentou ser amigável com esta.

Bruxelas é uma cidade adorável, cheguei a pouco tempo mas me impressiono a cada segundo.

Em silêncio, a Taxista começa a dirigir.

 Cena Segue em Ruas de Bruxelas.