Ruas de Bruxelas

Bernard percebe que o taxista ficou um pouco ofendido.

Mas eu não acho o povo daqui mal educado, estou achando muito hospitaleiro inclusive.

O toreador continua calmo

Estou apenas tentando puxar conversa com o senhor.

O Toreador sorri.

*Que saco esse cara, meu senhor.. estou pouco me importando com oque o povo daqui pensa ou deixa de pensar. *

Foi um erro da minha parte. Me desculpe.

Bernard faz uma reverencia "asiática", para o senhor taxista.

A Filha de Haqim não consegue esconder a surpresa.

- Eu não fazia a mínima idéia de que existia uma traição tão grande em nossas fileiras.

Observa as ruas de Bruxelas durante alguns minutos.

- Não desejo me envolver com nossa entrada na Camarilla agora, sei que a diplomacia está em mãos muitos mais capacitadas que as minhas. Minha vontade é vingar nossos irmãos caídos e arrancar a raiz da traição do nosso clã.

A Assamita não ligava para políticas, ela era uma guerreira desde sua vida humana.

- Me aponte quem são os traidores aqui em Bruxelas e eu me encarreguarei de dar a eles a morte final.

Ouve curioso as palavras da Nosferatu e pondera sobre a participação dos clã dela na situação, provavelmente seriam quem iria mudar os fatos, tudo .prol de anteriores a máscara e regras, mas não em boa vontade a Leon e os seus.
E por fim responde sobre se encontraram.

"- Com certeza mademoiselle Schwartz, receberá a mensagem assim que estiver me encaminhando ao local. Até mais tarde."

Termina a ligação. E volta a observar o caminho esperando o táxi chegar ao endereço esperado.

A Escondida mantinha em silêncio dentro do automóvel, mas o taxista sentia que poderia puxar conversa com ela, caso quisesse.

A Nosferatu percebe os olhares pelo retrovisor vindos do taxista e sorri todas as vezes que ele olhava, mas prefere não puxar assunto. Queria chegar ao Elísio o mais rápido possível.

OFF: Próximo Post - Elísio

A Assamita se mantém pensativa.

- Não precisa me falar, entendi que nos unir a Camarilla é um mau necessário. Nosso clã precisa sobreviver a qualquer custo.

O tom é sério assim como o de Valeck.

-Porém, acredito que devemos nos certificar que nossos novos aliados são realmente aliados. Os Tremeres possuem uma grande influência nos salões da Torre de Marfim, e nossa inimizade com eles ainda continua forte.

Quando Valeck comenta sobre o ataque a Leon e a outra mulher, Ayasha mais uma vez fica surpresa.

- Interessante... começo a enxergar um certo padrão. O senhor deve saber que o clã Ventrue é inimigo dos Nosferatus. Pelo que entendi, o príncipe tinha interesse em destruir o Leon, a própria Delegada Petra me disse que foi instruída a não passar informações para ele. Curiosamente os inimigos do príncipe estão sendo atacados pelos traidores. Ele é extremamente sortudo, ou sua mão e dinheiro estão financiando tais ataques.

Aysha passa alguns segundos pensando e então volta a falar:

- Tem razão, o Leon é um novato em Bruxelas. Os Ventrues daqui ficariam felizes em sacrificá-lo centenas de vezes, se isso garantisse uma vantagem no jogo de poder. A pergunta é: Escolheremos um lado nessa disputa entre Ventrue e Nosferatus?

Valeck certamente deve preferir a neutralidade do clã, mas não custava perguntar.

- Pensei em algo que poderá nos ajudar na busca pelos traidores... "tecnicamente" eu faço parte da Camarilla agora, sou uma aliada dos feiticeiros... Eles não devem estar dormindo tranquilos sabendo que existem Assamitas rebeldes na cidade querendo o sangue deles. E se eu oferecer meus serviços ao Tremeres? Caçarei os rebeldes com a desculpa de limpar a honra do clã, o que não é mentira, e eles vão me ajudar com seus recursos.

A Assamita não gostava dos malditos Tremeres, mas a hora deles chegaria no futuro, no momento a sobrevivência, tanto dela como do clã era mais importante.

A idéia era de fato perigosa, mas a Assamita ria do perigo desde sua vida mortal.

- Na situação que estamos... sem idéias ousadas, nós vamos encontrar a morte final nas lâminas dos traidores.

Começa a imaginar o futuro diálogo com os tremores.

- Os malditos feiticeiros sempre seguem os superiores. Preciso da aprovação do líder dos Tremres em Bruxelas, então o resto vai ter que me engolir.

Finalmente o táxi para no local desejado, e antes de descer o jovem asiático agradece educadamente o motorista, lhe paga pela corrida e pede um cartão ou contato do mesmo para ligar quando necessitasse de fazer corridas com o táxi.
Finalmente estava no quarto e seria sua nova casa.

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OFF: Continua em Place Flagey.

O celular de Aysha toca. Era Bernard.

Aysha mais uma vez fica surpresa, como poderia uma Tremere ser aliada dos Filhos de Haqim? A Assamita pega o celular de Valeck e começa a procurar pelo nome do tal Maximiliam. Quando ela pensa em perguntar sobre a identidade da feiticeira, seu telefone toca, era Bernard.

- É um membro do grupo de caça.

Os lupinos devem ser só marionetes colocadas no lugar e hora certas, mas talvez encontrar eles seja útil.

- Pode falar, Bernard.

Assim que toma o taxi, indica o endereço para onde ir de forma gentil mas sem dar muita abertura para conversas ao motorista.
toma o celular na mão e envia a mensagem para a Nosferatu como prometera. Esperava que com o clima do conservatório e boa música conseguisse limpar a mente e pensar com clareza sobre o que ocorria ali.
Decide ao menos aproveitar a corrida para enviar mensagens a Vincent Lyon, falando resumidamente dos ocorridos da noite anterior e sua chegada na cidade e sobre lhe ser do agrado a apartamento arranjado por Vincent a ele.

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OFF: Segue para Le Conservatoire de Musique

O círculo de caça provavelmente não existia mais, a Assamita não sabia o contato dos outros e nem se importava.

- Estou chegando no Elisio, vá para lá e conversaremos sobre os próximos passos.

O toreador não sabe, mas suas habilidades serão usadas na busca pelos traidores.

Tudo bem, estarei então voltando para lá agora mesmo. Até mais, Sra Al-Fatin

Bernard desliga o celular.

Assim que o Toreador desliga o telefone, Aysha e Valeck chegam no Ellisium.

 Cena continua em Ellisium.