[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Simpática, ela sorri e responde imediatamente ao Primógeno. Hierarquia era uma coisa que ela prezava bastante, ainda mais dentro de seu próprio clã:

-Mais uma vez devo-lhes desculpas por interromper, mas os senhores Sung e Vasseur gostariam de conversar com o senhor Cara de Rato a respeito das Bestas da Lua.

Olha para seu irmão de clã:

-E como tenho certa proximidade com o senhor Sung por ter relações com seu criador, ele resolveu me abordar para ajudar a encontrar o senhor Cara de Rato. As dúvidas são acerca do ataque das Bestas da Lua. Eles ficaram incumbidos, pelo Ventrue Leon Kennedy, de lhe procurarem e eu estou fazendo a ponte entre vocês. Claro...se o senhor Cara de Rato estiver disposto a tal conversa.

Noah Phelippe - Imgram Tudor Cromwell

O Brujah ouve com atenção as palavras do Primógeno de seu Clã, seu conselho e bem recebido e pensativo, Noah diz:

-"Entendi. Obrigado pelo conselho! Deixa eu ir nessa que preciso resolver umas correrias. Até mais"

Após se despedir do Primógeno, o Brujah já se prepara para se retirar do Ellisium.

Noah Phelippe - Narração

Ao se afastar do primógeno e já perto da saída do local, o Brujah pega seu telefone e liga para o número que Uther havia lhe dado esperando conseguir falar com seu irmão de clã.

Educadamente acente com a cabeça para Zarinah.

"- Temos daqui uma visão deles, então basta um gesto e iremos ao seu encontro. E novamente sou muito grato por sua gentileza mademoiselle Shwartz."

Sorri a ela enquanto ela se retira para ter com os de seu clã.
Mantém o olhar sobre ela esperando o gesto de chamada mas também sem perder a atenção sobre Bernard.
Decide falar com ele, num tom mais baixo e menos formal.

"- Me parece um tanto quanto distante e avoado. Preocupado com algo? Onde estão seus pensamentos?"

Tamborila levemente de forma lenta e ritmada os dedos sobre o sofá.

Com gestos naturais e um sorriso carismático, Zarinah responde apenas para a dupla ouvir:

-Para mim, para conseguir destruir alguma coisa ou alguém, a aproximação se faz muito importante. A destruição de dentro é muito mais interessante do que uma guerra declarada.

Ela olha de Cara de Rato para Gaston e completa:

-Mas posso agir da forma que meu clã achar mais favorável. Não tenho problema algum em mudar minha estratégia. Afinal estou aqui para poder fortalecer meu clã e trabalhar para que ele cresça na Torre de Marfim.

Escuto o Malkaviano com atenção.

- Os mais radicais entre os filhos de Haquim acreditam que vocês, filhos de Khaynn são uma praga no mundo, consigo entender um pouco os lupinos.

Falo mais radicais para indicar que não me incluo, acredito que cada um deve ser julgado independente da descendência.

- Quem são esses traidores? Existe algum lugar em Bruxelas que já serviu como esconderijo deles?

Me lembro do plano de Leon.

- É possível afetá-los com dominação e presença?

A Nosferatu nem precisa pensar para responder ao seu Primógeno:

-Prometo pela minha não-vida que farei de tudo para que o objetivo pretendido pelo Príncipe seja realizado.

A convicção nas palavras de Zarinah era impressionante.

Zarinah complementa:

-E ajudando os Toreadores, espero conseguir o apoio deles para nosso clã se fortalecer. Os chamarei aqui para conversarmos.

A Nosferatu se vira para os sofás onde a dupla Toreador estava e faz um sinal singelo de que eles poderiam se aproximar. Imaginava uma aliança com as Rosas e quase se divertia com isso, o clã que não prezava pela beleza e o outro que levava a beleza à patamares dos quais era quase inimaginável.

Ela aguarda a dupla se aproximar e fica pensando em como os dois poderiam agir se vissem a verdadeira forma de Zarinah. Um divertimento do qual poderia ser desfrutado em um futuro próximo. E era certo que talvez Cara de Rato fosse muito desagradável com os dois.

Aguardava a resposta do outro coreano quando vê Zarinah fazer o gesto os chamando.
Acente com a cabeça a ela e olha para Bernard.

"- Sinto que nossa conversa ficará para depois... Vamos? Não é polido fazer a dama nos esperar."

Se levanta e segue para junto dos Nosferatus, esperando que Bernard o acompanhasse.
Assim que chega, sem encarar muito os vampiros, faz uma reverência a eles de forma educada.

"- Henry Lee Sung, da Casa das Rosas, recém-chegado na cidade e parte do grupo de caça a bestas da lua. Agradeço muitíssimo abrirem esse espaço em seus afazeres para essa conversa. Assim como agradeço mademoiselle Shwartz pela gentileza em fazer as honras no pedido para a conversa."

Agia de forma completamente educada e sorria de forma social ali. Espera então que Bernard se apresente e que reação os Nosferatus teriam, não esperando muito frente ao que já passaram com o Príncipe e Lady Donatella, mas não perderia sua compostura ali.

Noah Phelippe - Uther Bergmann

O Brujah ouve a voz de seu irmão de Clã e apenas diz:

-"Uther, aqui Noah. Terminei a reunião aqui, a gente tem como se esbarrar por agora?"

Os filhos de Khaynn dão muita importância a sua "Torre de Marfim"... ela cairá um dia como todas as obras desajeitadas deles.

Vejo que ele volta ao assunto principal.

- Talvez eles não tenham voltado para o hospital, mas pode ser bom investigar se tem alguma pista lá.

Bernard parecia ter um nível elevado de auspícios, espero estar certa.

- Sr. Zarathustra, obrigada por ter a paciência de me responder todas essas perguntas. Eu tenho só mais duas... o que esses lobisomens que você falou fizeram para serem considerados traidores? E por último, como foi caçar com eles?

A última pergunta era mais uma questão pessoal, não consigo imaginar vampiros e lobisomens juntos.

Enquanto ficou sentado no sofá com Henry, Bernard se manteve quieto e pensativo. Mas sentiu um alívio em ver Zarinah indo falar com Cara-de-Rato, afinal sabe-se lá, quando aqueles dois terminariam a conversa. Apesar de ter dito que deveriam esperar, por educação, ele próprio não estava nem um pouco afim disso.

"Uma mistura de tudo. Preocupação, impaciência e tédio...

Responde o Toreador ao ser indagado por Henry e então percebe o sinal de Zarinah, e se levanta junto com Henry e o acompanha até os Nosferatu, um pouco atras do outro asiático. Ele não estava muito à vontade, gostava mais quando os outros se apresentavam primeiro e não ele, mas não deixou transparecer. Após a apresentação de Henry, Bernard deu um passo a frente para ficar ao lado do outro Toreador e faz uma reverencia aos Nosferatu que conversavam antes de Zarinah chegar.

"E eu me chamo Bernard Dimitri Vasseur, também faço parte do grupo de caça e como o Sr Sung acaba de dizer, estamos muito agradecidos por nos cederem um pouco do seu tempo, por intermédio da Sra Schwarz, inclusive... Muito obrigado, Sra Schwarz.  

Bernard tentava ser o mais carismático possível, sabia que os clãs envolvidos na conversa não tinha um histórico de serem amistosos um com o outro. Em festas já havia escutado indiretas terríveis do seu clã, para os Nosferatu, assim como deles para o seu clã, e em várias ocasiões simplesmente não entendia como os membros de tais clãs conseguiam "tolerar" a presença um do outro em eventos. Apenas uma vez ou outra, aparecia um como a Sra Schwarz. que não caia nas "ácidas falácias Toreador", e sim na simpatia dos mesmos, esses eram lembrados por ser um "Nosferatu que fugiu à regra". E foi por isso que o asiático tentou ser o mais simpático possível, ele já havia trocado palavras com Zarinah, ela com toda certeza "fugia à regra", pelo que ele pôde perceber, porém não queria incitar nenhum tipo de desavença com os "novos" Nosferatu que estava conhecendo.

'- Ela gosta de você...' - comenta o Lunático olhando para o nada quando comenta que alguém gostaria de Aysha. O Malkaviano segue falando:


'- Existem inimigos que nos obrigam a alianças improváveis. Poderosos Demônios, Agentes do Sabá fora de controle, Infernalistas... eu corri ao lado de Lobisomens para caçar um Lasombra muito antigo que trazia problemas para nós e para eles... foi uma experiência exótica, mas eles são honrados. Cumprem com a palavra. Tenha isso em mente.'


O Malkaviano faz uma pausa e explica:

'- Parece que um grupo dos Lobisomens se uniu à força primordial que eles dizem que combate. São excluídos da sociedade deles. Lobisomens deformados, com feridas pútridas, asquerosos, porém, poderosíssimos.'

Apesar da estética nada agradável, Henry se mantém na pose gentil e se surpreende com todos os modos do Primógeno que eram tão refinados quanto os de Zarinah, porém, Cara-de-Rato não parecia ali muito feliz em vê-los. E apenas da um aceno de forma nada amigável.
Nesse meio tempo Henry imagina se tinha algum motivo para os Nosferatus dali usarem nomes de personagem da Disney ou se era apenas uma estranha coincidência ter Quasimodo e Gaston, ali. Encontraria um Scar, ou uma Úrsula?
Assim que o Primógeno lhe abre espaço inicia a fala.

"- Sim, vossa senhoria. Fomos incumbidos por monsieur Kennedy, líder e estrategista nomeado pelo príncipe nessa caçada para conseguir informações sobre as bestas da Lua. E recebemos a informação que monsier Cara-de-Rato é alguém de uma mente sagaz e que possui informações sobre tais criaturas e sobre o caso em questão. Por isso, nós colocamos aqui para coletar as informações que monsier Cara-de-Rato puder nos dispor."

Sorri gentil, mesmo achando estranho chamar alguém de "senhor cara de rato" numa fala formal e educada.

Não demora para os dois Toreadores se aproximem. Zarinah fica quieta enquanto o primógeno se apresenta e apresenta Cara de Rato. A Nosferatu observava a conversa sempre com um semblante amigável e não interrompia o que era tratado. Não era de bom tom interromper conversas das quais ela não tinha o que acrescentar, apesar que adoraria acrescentar que Leon não era estrategista e muito menos líder.

Droga... quem é ela?? Isso pode ser só loucura, mas também pode ser alguma visão iluminada dos Malkavians.

- Entendi Sr. Zarathustra, vou lembrar dos seus conselhos, muito obrigada.

Peço licença ao Malkaviano e caso ele não mais nada a acrescentar eu vou procurar os toreadores.

'- O príncipe não nomeou ninguém...' - comenta Cara de Rato, com expressões de poucos amigos.


'- O Sangue Azul que se disse estrategista e o Príncipe o induziu a montar um círculo de caça. Outros círculos existem. Outros também querem suas recompensas, mas se eu fosse um recém-chegado, eu trabalharia em dobro para mostrar meu valor à essa corte...'