[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Assim que chega ao local, o asiático para o taxista, e desce do carro. Observando o local por uns instante. Era um belo teatro, mais belo ao vivo do que pelas fotos que tinha visto da faxada. Pensa por um instante em todos os artistas e orquestras que já passaram pelo local e sente-se levemente empolgado com a ideia poder tocar naquele local também, mas mantém a pose calma externamente.
Caminha com sua mala pequena e case do violino, e provavelmente era a caixa do instrumento que dava um ar natural para a ida do vampiro ao teatro naquele horário. Faz todo o sentido um instrumentista chegando a qualquer horário num teatro, seja para apresentação ou ensaio. Agradece também ter tido a ideia de trocar a blusa estampada pelo paletó mais sóbrio e tirar o boné, dando um ar mais sério e luxuoso como pedia o local.
Adentra o teatro, parando no saguão inicial, observando o a padronagem no chão, as paredes e pilares decorados em relevo, e o teto elevado com algumas pinturas como afrescos modernos. Era encantador.
Então busca ali por alguém que o pudesse indicar onde encontrar Lady Donatella naquele teatro.

Com toda a calma, Henry olha para o homem grandão fingindo estar um pouco perdido, sem forçar nada quanto a entrada, agindo como se o homem fosse algum tipo de ajuda e não ameaça, e fala de forma como se não dominasse o idioma local.

"- Joesonghabnida... Desculpa, senhor... Vôo atrasado, ter audição aqui, violino." - mostra o case que carregava - "Lady Donatella, tocar para ela."

Apesar da atuação de perdido ele estava bem atento aos atos e expressões do homem frente a sua fala.

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OFF: joesonghabnida = Desculpa em coreano

Mantendo a atuação do estrangeiro meio perdido, se deixa ser revistado, mesmo de forma bruta de forma altamente passiva. Levanta as mãos para cima se fazendo de assustado ali e até finge num momento estar pretendo a respiração no susto, especialmente quando o homem o apalpa próximo ao abdômen.

"- Sem armas... Cuidado violino... Vir falar com Lady Donatella Audição com ela..."

Mantém ali a fala carregada no sotaque como quem aprendeu a pouco o idioma e não domina.
Agradeceu muito não estar ali armado, e que esse tipo de material foi enviado a cidade com seus outros pertences por Vincent separadamente. Afinal, não seria fácil viajar de avião portando armas.

Era misto de sensações que tinha o toreador, entre raiva pelo que passava ali, e alegria por estar enganando o segurança e até se divertindo um pouco com se fazer de o coreano perdido, fazia tempos que não foram ngia aquilo.
Mas a brutalidade crescente o incomodava, apesar de se manter ali com cara de perdido e completamente passivo a situação.

*Vincent que gostaria desse grosso... Belo teste de paciência me arranjou senhoria Lady Donatella...*

Tinha certeza que aquilo era proposital da parte dela ao não dar nenhuma informação sobre. Era sobre testar a eficiência já que perdão a incomodava.
Finalmente recebe informações e passagem para poder seguir e encontrar a vampira.
Ainda com a cara de perdido, sorri ao segurança gentil, como o estereótipo do asiático educado, faz uma reverência aos dois homens e agradece. Imaginava que aquilo iria irritar mais ainda os seguranças.

"-Gomawo... Obrigado..."

Segue então o caminho que lhe fora indicado. E assim que sai das vistas dos seguranças começa a ajustar a roupa, a desamarrotando, ajeitar o cabelo e acertar a postura, andando de forma toda galante até chegar a porta da sala que precisava.
Parando em frente a porta, faz uma reverência.

"- Com licença, Lady Donatella."

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OFF:  Gomawo - obrigado em coreano

Assim que adentra a sala, os olhos de Henry vão direto sobre Lady Donatella e sua beleza, seguindo então para seus massageadores e por fim olhou para a sala. Tudo belo e elegante.
Logo ouve a mulher que recebia a massagem dizer para que ele se acomoda-sez, então Henry faz a ela uma reverência, tipo de cumprimento oriental, mas se dobrando em 90° graus, mostrando respeitoaior a figura a sua frente.

"- É um prazer conhecer pessoalmente e poder ver sua beleza, Lady Donatella."

Ao terminar a reverência, da a ela um sorri um rápido sorriso galante e adentra um pouco mais a sala, colocando a mala de mão no chão ao seu lado.
Então ouve a indagação sobre sua presença ali, Vincent Lyon e o não saber seu nome.

*Mais uma provocação... Acha mesmo que me abala com tão pouco? Vamos ao jogo...*

Sem mudar a expressão, mantendo-se neutro responde.

"- Henry Lee Sung, a disposição da casa das Rosas... E atendendo a sua dúvida, Vincent precisou partir para a América, considerou que seria arriscado eu ir, e achou que seria mais proveitoso minha presença na cidade que se torna o centro artístico-cultural europeu."

Observa Donatella por um instante vendo que reação poderia ter com tal fala, olha para seu case de violino.

"- Gostaria de lhe oferecer uma música, para a deleitar e completar esse seu momento de relaxamento com massagem... Aceitaria?"

'- Me surpreenda...' - se limita a dizer Lady Donatella, fechando os olhos e se entregando aos prazeres da massagem.

A fala da primôgena acaba por deixar Henry um pouco tenso naquele momento. A verdade que apesar dele amar música, e geralmente ter prazer em tocar para si ou para os outros, o momento era só se mostrar, e aquilo o fez lembrar da situações com o pai de música não ser apreciada, mas ser apenas uma forma de se mostrar para os outros para mostrar ser algo. uma relação errada com a música em sua consideração. E apesar da pose tranquila ele estava sim um pouco irritado com a vampira, e queria a irritar como uma contra resposta.
Abre o case e toma o violino em mãos. Gasta dois segundos pensando um pouco sobre o que tocar a ela. Ele preferia músicas mais animadas, mas para um momento de massagem tinha que ser algo mais leve e tranquilo. Então decide por tocar algo que seria tranquilo, mas ao mesmo tempo iria acabar por indiretamente incomodar Lady Donatella caso ela entendesse minimamente de música. Decidiu tocar Ave Maria, recordando da fala dela ao telefone. Era uma escolha arriscada, mas ele não estava ali morrendo de amores por ela e nem sentindo o enorme prazer em tocar o violino no momento. Era algo meio protocolar.
E exatamente por causa dessas questões a apresentação da música, com a falta de conexão emocional do Toreador com a música e seu instrumento não produziu a melhor de suas apresentações, ficando algo um tanto técnico e sem profundidade emotiva.
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OFF: teste de performance: 1 sucesso

O asiático para completamente desconcertado olhando para Lady Donatello e depois para seu violino. Como se tivesse numa realidade a parte em alguns segundos observa o violino checando se este estava desafinado, talvez tivesse balançado durante o vôo.

"- Eu não entendo... Eu acho..."

Ele sabia que por mais que não estivesse conectado com a música naquele momento, não podia ter feito tão feio. Nunca foi do seu feitio, se sentia confuso com o ocorrido e envergonhado, apesar de não transparecer muito.
Olha para Lady Donatella, sabia que pedir desculpas não adiantaria, lembrando da conversa no telefone.

"- Não tive como me concentrar vendo tamanha beleza e presença a minha frente... Fiquei estasiado e perdido em sua presença e curvas."

Mesmo perdido ali, parte ao galanteio e sorriso charmoso, como ensinara Vincent a ele fazer.

"- Ei de reparar esse momento assim que me recuperar e me acostumar com a presença de sua beleza sublime. E esqueça o Vincent, e o passado, meus olhos agora são só para você."

Entrava naquele perigoso jogo de afagar o ego e galanteio com a toreador. Mas parecia ser algo que ela aoreciava, massagem ao ego.

Não esperava outra reação dela. Apesar de achar que os galanteios ao ego pudessem suavizar a situação. Mas sabia que não tinha dado a impressão que queria a a ela, e isso lhe complicaria. Ao mesmo tempo que lhe tempos por dentro aquele erro.
Sem dizer nada ali, apenas balança a cabeça num aceno mostrando ter entendido a fala dela e então a segue.
Apesar de se mostrar ali neutro. Interiormente estava bastante nervoso.

Acompanha a primôgena de forma rapida, sempre ficando a um passo atrás dela, respeitando certa hierarquia.
Assim que e a porta abre, o serva a figura asquerosa, sem mudar a expressão. Mas internamente um pouco incomodado.

*Sempre Nosferatus...*

Observa a saudação de Lady Donatella se dando conta que aquele era o próprio Príncipe. Logo em seguida dela faz uma reverência demorada, inclinado o tronco a mais de 90 graus, dada a importância a quem se encontrava ali.
Fala de forma altamente cordial e solene.

"- Saudações Majestade. É uma honra estar em sua presença. Com licença."

Segue então a toreador entrando na sala após ela. E apenas toma assento no sofá se Donatella de sentar e após ela.

Não demora muito tempo e Talita alcança o elísio de Bruxelas. Não era, de fato, um espaço que muito lhe satisfazia, mas se tinha negócios a tratar na região, não tinha outro caminho. As sombras eram armas na hora certa, mas a oficialidade e a linhagem lhe obrigava a ser cortês.

Tenho um encontro com monsier Hellmut! - ela respondeu aos seguranças. - e se puderem alojar minhas babagens. Sou recém chegada à cidade e ainda não consegui passar no meu hotel antes de vir até o Elísio

Assim que Donatella se senta, o toreador toma então lugar no sofá. E a senhora toma a frente na apresentação e com calma acenando positivo o asiático acompanha tais palavras.
A figura do príncipe não era agradável, nem seu cheiro, mas por outro lado parecia ter uma personalidade muito mas é agradável. Era o que chamavam de beleza interior, e Lady Donatella parecia ser apenas uma bela casca que guardava perigo e ressentimento.
Assim que Quasimodo pediu que ele se apresentasse, o jovem se levanta novamente, faz uma reverência em frente ao nosferatu.

"- Henry Lee Sung, membro da casa das rosas. Natural da Coréia a do Sul e cria de Vincent Lyon. Majestade, assim como já declarado pela bela e respeitável Lady Donatella, acabo de chegar a cidade, vindo da Inglaterra, e lhe peço humildemente autorização para me fixar em seu território, servindo aqui nossos propósitos e mantendo a máscara."

Se reclina novamente como no se fosse fazer outra reverência, mas toma a mão do Principe e a beija suavemente de forma polida e educada.
E então espera ali a manifestação do senhor das terras antes de voltar a se sentar.

'- O Sr. Zarathustra está no subsolo 1, Sala 22.' - diz o Lacaio dando passagem, mas quando escuta sobre as malas, apenas diz:


'- Perdão, senhora, mas essa não é nossa função e não temos autorização para sair da guarda do Ellisium.'