[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Noah Phelippe - Uther Bergmann / Aysha Al-Fatin / Bernard Doug-Yul

O Brujah meneia a cabeça positivamente após entrar na sala de Uther, seu irmão de tribo estava realmente puto e Noah entendia totalmente o que ele estava pensando então apenas diz:

-'Vamos resolver, sem dúvidas.'

Aysha segue o xerife e permanece em silêncio. Ficaria apenas como espectadora no interrogatório, a não ser que houvesse alguma informação importante.

O guardião sabia que eram poucos que conheciam a verdadeira linhagem dos Lasombras, mas não era o caso desse príncipe parecia saber da importância que os guardiões tem na manutenção e criação da Torre.

-Será uma honra mostrar um pouco das qualidades de se ter um Guardião em sua corte.

Lorenzo ouve o que o príncipe falava sobre a sua família e sobre a Camarilla. Em certos pontos o príncipe estava certo. Porém o ódio que o Giovanni tem do Sabá faz com que o mesmo queira pertencer a Camarilla para destruir seus inimigos.
- Príncipe Quasímodo, o Giovanni em sua presença quer destruir o Sabá e sabe que a Camarilla combate o mesmo aonde quer que eles estejam destruindo os princípios da Torre. Esse é o meu motivo de estar aqui.

O Necromante inspira como se precisa-se de oxigênio e continua.
- Eu aceito o seu termo. Estou disposto a provar minha lealdade a Camarilla. O que posso fazer?

Interações: Noah Phelippe - Aysha Al Fatin - Bernard Doug-Yul - Uther Bergmann



Com a orientação do lacaio, Zarinah agradece e segue até a sala do Xerife.

Quando chega, Zarinah bate na porta três vezes e diz:

-Xerife?

E percebe que Aysha e Noah estavam na sala. Noah ela conhecia apenas de vista, enquanto que Aysha ela já tinha visto na reunião do grupo de caça. Mas ela poderia deduzir que o homem que estava presente era Noah, devido à ligação que tinha recebido dele. Se dirigindo à Aysha e à Noah:

-Mademoiselle Al Fatin. Monsieur...

Cumprimentava os dois com um meneio de cabeça. Para Uther ela mantinha um tom de respeito diante do cargo do qual ele ocupava na Torre de Marfim.

Aysha fica um tanto surpresa com o aval do xerife. Ele não deveria saber o real significado de pedir a uma Filha de Haquim para pegar pesado... as regras que regem o Elísio não me permitiriam fazer o necessário para arrancar as informações dos dois. O trunfo no interrogatório seria Bernard e sua capacidade de Auspícios, isso se ele não estava apenas se gabando. Não interessava o que o xerife pensava sobre o uso de disciplinas.

- Como quiser.

Ao perceber que Zarinah havia entrado na sala, cumprimenta ela e estende a mão para a Nosferatu.

Noah Phelippe - Uther Bergmann / Aysha Al-Fatin / Bernard Doug-Yul / Zarinah Schwartz

O Brujah se recosta numa parede da sala enquanto esperava a chegada dos demais, Aysha chega e logo em seguida já vem uma das figuras que era esperada. Zarinah aparece e cumprimenta a todos, Noah se limita a fazer um meneio de cabeça e esperar para ver o prosseguimento da conversa.

Usando luvas, a Nosferatu aperta a mão de Aysha e comenta:

-Não quero deixá-la desconfortável com o toque da minha pele, mademoiselle Al-Fatin.

Todos no recinto podiam sentir um cheiro muito desagradável vindo da Escondida. Zarinah aguardava as palavras do Xerife.

*Tomara que o grupo de caça não seja igual ao de Luxemburgo.* - Karl não consegue evitar o pensamento.

O alemão comenta

"- Sendo assim, imagino que devo me apresentar ao xerife. É ele quem comanda a caçada?"

Interações: Noah Phelippe - Aysha Al Fatin - Uther Bergmann

O Xerife exalava irritação assim como ela exalava um fedor desagradável. Zarinah tinha que ter todo o cuidado do mundo ao tratar com ele. Não podia deixar que suspeitas, por mínimas que fossem, recaíssem sobre ela e sobre suas ações.

-Sinto lhe dizer que não sei, Xerife. Poderia fazer uma suposição, mas o tratamento que tive de um de seus delegados me mostrou que posso estar aqui por qualquer coisa.

Mantinha um tom de respeito para com o Xerife. Permanecia em pé, já que não foi convidada a se sentar. Educação era um forte da Nosferatu e ela parecia tranquila até aquele momento.

Noah Phelippe - Uther Bergmann / Aysha Al-Fatin / Bernard Doug-Yul / Zarinah Schwartz

O Brujah permanece quieto, ignorava o fedor que a Nosferatu exalava enquanto a observava. Seus braços permaneciam cruzados em seu peito, seus olhos fixos nas atitudes dela e sua expressão não era das mais amigáveis, o clima também não propiciava tal aspecto.

Uther vai direto ao ponto, quando a resposta da Nosferatu vem, Noah apenas estala os lábios, a cainita achava que tinha alguém de palhaçada ou brincadeira ali? Era melhor ir direto ao ponto assim como seu irmão de clã tinha ido, sem joguinhos ou brincadeiras.

Impaciente, Noah diz:

-'Como se a gente tivesse a noite toda.'

Aysha não respirava, então nem havia reparado no fedor de Zarinah, mas assim que esse fato é citado ela perceber que o cheiro era repulsivo. A assassina não lembrava de nenhum comentário sobre o fedor na noite passada, mas aquilo era algo normal nos Nosferatus.

Quando Zarinah responde ao xerife, Aysha não disfarça sua risada irônica. Quem a maldita Nosferatu queria enganar? Ela arma um circo e depois quer pagar de desentendida?

- Bem Zarinah... talvez o xerife tenha lhe chamado por você e o Henry terem lutado dentro de um lugar movimentado onde qualquer mortal poderia ter presenciado. Isso sem contar o alarme de incêndio e o telefonema aos membros do grupo de caça falando sobre lobisomens... talvez tenha sido por isso.

"- Obrigado, vou procurá-lo. Mas além dos lobos gostaria de colocar outra questão sobre a mesa."

Karl faz uma pequena pausa como quem toma fôlego, se ele respirasse.

"- Quando del Toro me enviou pra cá ele me deu uma carta lacrada e endereçada ao xerife Ulther. Parecia algo importante já que ele foi bastante taxativo que eu viesse direto pra cá. Infelizmente algum filho da puta com habilidades em ilusões e no controle de animais me atacou no Expresso Europeu e roubou a carta..." - se o primogeno se importasse poderia ver como aquela "confissão" incomodava Karl - "... o príncipe já está ciente e disse que mandaria investigar o fato."

Bernard chegou no Elísio junto com Uther, Aysha e Noah. Ele ficou em silêncio durante todo o trajeto até porque Uther estava visivelmente irritado, o Toreador os acompanha até a sala do xerife. Quando Zarinah chega, o fedor da Nosferatu é a primeira coisa que ele nota, porém tenta não transparecer o incomodo e também não dirige a palavra a ela, devido aquela última discussão que tiveram.

Interações: Noah Phelippe - Aysha Al Fatin - Bernard Doug-Yul - Uther Bergmann

Zarinah ouve o que Noah diz e permanece onde estava, sem se mover. Não se vira para olhá-lo, mas se vira para olhar Aysha e sua risada irônica, respondendo-a:

-Entendo.

Nesse momento ela percebe a presença de Bernard e diz a ele, educada:

-Monsieur Vasseur, não o vi chegar.

Isso se ele tinha chegado naquele momento ou estava ali desde o começo. Zarinah permanecia educada com todos, até com o Toreador amigo de Henry que tinha feito uma cena deplorável diante de seu Primógeno e ela. Nada que não pudesse ser resolvido com o diálogo. Então se vira para o Xerife:

-Estou aqui para ajudar no que for necessário para que tudo seja esclarecido, Xerife.

Mas ainda não entendia a presença de outros três cainitas na sala.

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Zarinah não se intimida com a postura do Xerife. Não se move e permanece com a sua educação habitual, coisa que o Xerife parecia não ter desenvolvido até aquele ponto de sua não vida.

-Não acredito que tenha algum palhaço aqui, Xerife Bergmann. Estava aguardando suas perguntas até agora, pois não é de meu conhecimento que algum outro membro presente tenha alguma autoridade dentro da Torre de Marfim para me questionar sobre quaisquer ocorridos.

Se vira para os outros presentes, ainda muito educada:

-Sem ofensas, é claro.

Retorna seu olhar para Uther:

-O que aconteceu é que eu estava nos Esgotos e acabei ouvindo três vozes que não pertenciam nem ao meu Primógeno, a Cara de Rato e nem ao Príncipe. Me escondi para ouvir e eles disseram que o ataque seria no Le Conservatoire de Musique. Temendo pela vida de Henry Lee Sung, pois tinha combinado de encontrá-lo no local para conversarmos, saí dos esgotos imediatamente para informar a cria de meu amigo Vincent Lyon.

A Nosferatu olha para a mesa destruída por um tempo e depois volta seu olhar para Uther:

-Eu fiz a suposição de que eram as Bestas da Lua devido ao ataque recente dessas criaturas aos nossos membros.

Agindo de forma natural, sem mudança em sua voz, ela continua

-Cheguei ao Le Conservatoire de Musique saindo dos Esgotos e encontrei Henry Lee Sung. Contei-lhe o que ouvi e estranhamente achei ele calmo demais, enquanto eu estava bem preocupada com a situação. O Toreador decidiu que fôssemos ao banheiro porque eu estava chamando muita a atenção com meu cheiro. Concordei. Enquanto íamos ao banheiro vi ele digitar algumas mensagens no celular.

O tom de voz da Escondida muda para um tom de decepção:

-Entramos no banheiro e eu fui me limpar. Abri a torneira para lavar o rosto e quando vi pelo espelho o Toreador me atacou com suas presas, pelas minhas costas. Em desespero, a únida ideia que tive foi de usar a ofuscação para mostrar ao Toreador que eu tinha chegado à morte final. Acredito que a visão que ele teve foi suficiente. Olhou na direção das minhas cinzas e riu. Saiu do banheiro e segundos depois eu ouvi o alarme de incêndio. Nesse momento eu achei que era a hora de eu fugir. Fiquei invisível e saí pela janela do banheiro, evitando as câmeras de segurança. Caminhei pelas ruas de Bruxelas por um tempo com medo de estar sendo seguida e vim ao Elísio. Não sei onde o Toreador está.

Termina seu relato. Aguardava as perguntas do Xerife.

O Xerife demonstra o motivo de estar no cargo. Era uma demonstração incrível de forca física, mas a Filha de Haquim não se abala nem um pouco.

Aysha começa a sentir algo estranho. É totalmente natural ficar nervoso em um interrogatório, até mesmo quando se é inocente a pessoa se enrola na palavras. Zarinah falava tudo muito calmamente, era como se tivesse ensaiado a resposta antes de chegar aqui.

- Não tenho autoridade nenhuma para te interrogar, mas estamos aqui com permissão do xerife.

Olha para a mesa enquanto fala:

- E você deve ter percebido que conversar comigo é mais seguro.

Olha para Zarinah novamente.

- Sua história tem alguns furos. Por quê avisou apenas o Henry e não aos agente do príncipe, ou até mesmo seu primogêno? E por qual motivo o Henry nos avisou sobre a sua chegada ao Conservatório? Você parece sugerir que ele é um traidor e está de conluio com alguém. Mas, ele poderia ter te matado e ninguém ficaria sabendo. Nos enviar a mensagem colocou o plano de "traição" em perigo e deixou um rastro gigante para ele. Se um dos dois for um traidor, eu apostaria as fichas em você, se Henry não mandasse a mensagem, ninguém saberia que vocês se encontraram.

Se aproxima da Nosferatu.

- Se vocês dois tiveram alguma discussão e brigaram, pra mim pouco importa, mas é melhor contar a história toda. Tem algum álibi? Como eram os homens no esgoto?

Aponta para o bolso da Nosferatu.

- Você pode me dar seu celular, vamos ver as últimas ligações e checar essa parte da sua história. Se o Xerife autorizar, também podemos usar disciplinas para garantir que está falando a verdade.