[Ellisium] Palais des Rohan

Sunny permanecia imerso em seus pensamentos até que recebe uma mensagem do Gangrel avisando estar a caminho do Elisium. Instantes depois uma elegante mulher entra no salão. A estranha se apresenta e sua voz faz com que o indiano volte a si numa rapidez incomum. Cada palavra proferida pela estranha soa doce e o ravnos se entrega ao simples deleite daquele manjar fonético.

Quando o silêncio se estabelece, Sunny leva alguns instantes para perceber que deveria dizer algo.
"- Ahhhhh..... Desculpe minha falta de modos, senhora. Me chamo Sunny Vaisyas. Ao seu inteiro dispor." - as palavras do indiano são proferidas com ele já de pé e fazendo menção de beijar a mão da condessa caso ela permitisse.

Logo outro membro surge no Elisium e comenta sobre alguma gafe cometida pelo indiano. Antes que alguma resposta pudesse ser produzida o estranho se apresenta à condessa.
O ravnos estranha o comentário de Noah e comenta assim que percebe a oportunidade
"- Longe de mim cometer tamanha indelicadeza, caro Speller. Infelizmente nem sempre conseguimos realizar aquilo que queremos dada nossa atual situação. Com certeza, o senhor relevará o poder que esses pequenos constrangimentos acabam por exercer sobre nossos desejos da mais alta estima aos gentis convites realizadospelos amigos duramente conquistados nessas noites modernas."

O ravnos não fazia a menor idéia do convite ao qual o estranho fazia referência. No entanto, hábito adquirido ao longo de anos lidando com o colonialismo inglês, ele em nenhum momento cogitou o engano do recém chegado. Talvez o incomodo gerado por aquela presença  influenciasse  reação de auto censura.

"- Por favor, queiram se acomodar." O indiano faz um gesto para que a dupla ocupasse um par de poltronas próximas à sua. Assim que eles se acomodam, ou não, continua o  empreendedor
"- Que bons ventos a trazem  a essa cidade, condessa?"

O Gangrel finalmente havia chegado ao local. Havia vindo o mais rápido que pode e logo segue para onde ficavam os seguranças para ser liberado para entrar.

Um estranho carismático porém de ar perigoso entra o salão. Ele fala algo ao indiano sobre recusar convites e se apresenta.

Disfarçando o seu desconforto com a estranha presença, a Ventrue se apresenta: 

“- Condessa Elisabeta di Matarazzo, do Clã Ventrue.”

O indiano se apresenta e a condessa permite que ele lhe beije a mão. 

*Nenhum dos dois falou a qual clã pertencem...*


“- São residentes da cidade? Vim me apresentar ao príncipe.”

Elisabeta presta atenção quando um gigante loiro adentra o salão.

*E quem seria esse?*

O guardião olha para a ventrue ainda com mais interesse depois de ser revelado a sua família.

-Sim, moro em Estraburgo há algum tempo. Diferente do descendente do Ravnosque chegou noite passada - fala se referindo ao indiano e continua  - Mas isso não é um problema, pelo menos não pra mim - faz uma pausa e continua -A Condessa veio se apresentar ao príncipe? Se precisa passar apenas uma noite eu aconselho que fique em algum local seguro, mas se veio pedir residência procure alianças fortes dentro da corte. - então retira um cartão negro com seus contatos e estende para a condessa.

-Espero que não seja um problema eu ser um Guardião pra você - diz sondando a cainita.  


Então volta sua atenção pela primeira vez sua ao indiano

-Se quiser meu convite ainda está de pé. Inclusive consegui informações preciosas. - diz com uma voz modular e com muita eloquência.

Após beijar a mão da Ventrue, Sunny apenas observa a conversa entre Matrazzo e Speller. Diante da proatividade do guardião, espera o melhor momento para também responder o questionamento feito a ambos.

"- Também sou um recém chegado, senhora."

Dito isso, volta à condição de observador até que Speller lhe dirige a palavra.

"-Não sou de recusar convites, sr. Speller, muito menos o de um guardião." - diz o ravnos concordando com o convite de seu eloquente interlocutor.

"- Porém, queira desculpar minha memória que não reteve nenhuma lembrança sobre os termos desse convite. Talvez o sr. possa reavivá-los."

A Ventrue sorri diabolicamente para os dois. 

*Um Ravnos e um Lasombra Antitribu... Que cidadezinha interessante...*

O Guardião fala algo sobre um lugar seguro e a Condessa decide entrar um pouco mais nesse assunto. 

A Condessa aceita o cartão e o guarda em sua pequena bolsa. 

Ela então fala ao Lasombra e ao Ravnos com um sorriso sedutor:


"- Eu vim para ficar signori. E por que esta cidade não é segura?"

Surgindo dos corredores do Elysium uma bela mulher se dirige aos três e de maneira simpática se apresenta com Alice Montblanc, a secretária do Príncipe e membro do Clã da Rosa. 

A Sangue-Azul se dirige de maneira formal e simpática para a Rosa a sua frente. 

"- Buona Sera Signorina. Eu sou a Condessa Elisabeta di Matarazzo do Clã Ventrue. Agradeço desde já por me receber, vim me apresentar e de acorda com as tradições da Torre de Marfim."

A Ventrue estende a mão para cumprimentar a mulher a sua frente. Elisabeta sabia o quanto era difícil obter posições de poder sendo mulher, até mesmo no mundo dos vampiros.

Noah observa a encantadora Alice Montblanc se aproximar.

-Boa noite Senhorita Montblanc. - fala com a etiqueta devida. -Estou aqui para entender o que está acontecendo com o Sr. Araphael. E entender o que os Nosferatos estão alegando? Por isso gostaria de ouvir o que está acontecendo e das fontes da corte o que pesa sobre meu irmão? - fala em tom protocolar avisando do que se tratava a sua visita ao elisium naquele momento.