Ruas de Bruxelas

Leon já esperava pela entrada dos homens e logo ergue as mãos em sinal de rendição, tentando parecer o mais transtornado possível. Ele começa a se levantar lentamente olhando para o segurança que havia lhe dirigido a palavra e dizendo:

- Eu não fiz isso, foi o Príncipe. Você precisa me ouvir! Diga para seu amigo me vigiar. Pegue seus homens e vá atrás do Príncipe que está hospedado na suíte máster. Ele foi o responsável pela morte deste homem. Prenda-o.

Isso certamente faria ele se livrar de um dos seguranças e daria a Leon o que ele precisava para poder sair dali. Agora bastava esperar a dominação surtir seu efeito.

Off:

Leon obteve 5 sucessos no teste de dominação.

-Como desejar Milorde.

Zarinah se mantém agachada em respeito ao ser que agora a controlava pela dominação.

-Estarei na Catedral nas primeiras horas da noite. Agradeço-lhe por ter me mostrado o caminho certo para minha não vida. Não o decepcionarei, Milorde. Au revoir.

E aguarda sentir que a presença do ser desapareça para poder seguir aos esgotos, infelizmente no seu estado ela não poderia mais se hospedar em um hotel. A dor em seus olhos abrandara, mas ainda era sentida.

Leon fica realmente perplexo com o que havia acabado de acontecer. O maldito Assamita havia deixado uma ordem implantada na mente do chefe dos seguranças e, mais irritante do que isso, era uma ordem mais poderosa do que a sua.

"Desgraçado..."

Com o número de seguranças aumentando ainda mais na sala o Ventrue se vê obrigado a se render, pois para conseguir se salvar teria que por a Máscara em um risco pior do que já estava.

Leon segue a ordem do segurança, virando-se de costas e levando as mãos a cabeça. Ainda decidia se vali a pena aumentar ou não sua resistência novamente, mas imaginou que não seria executado ali, diante de todos, sem uma boa justificativa.

Leon sente uma raiva crescendo dentro de seu peito. Queria arrancar aquele fio e rasgar o pescoço do maldito humano que ousava falar com ele daquela forma, mas a Máscara era mais importante do que isso.

Sem ter muito o que fazer, ele apenas se mantém em silencio enquanto pensava em quem deveria ser o tal Assamita. Ainda era difícil engolir o orgulho ferido por ser superado na arte da dominação por um membro que nem era praticante natural do poder, mas aquilo só prova que o maldito era muito poderoso.

"Preciso dar um jeito de avisar Esther e Laima... Elas estão em perigo."

Informo ao taxista o meu destino.

- Não estava hospedada lá, na verdade nem consegui entrar, aqueles homens armados estavam impedindo a entrada de novos hóspedes.

A mulher estranha deve ter usado alguma habilidade para convencer os guardas a lhe deixarem passar. Se fosse algo importante ela teria dito.

Depois de sair dos esgotos, ofuscada, ela caminha duas quadras e encontra seus lacaios. A conversa é rápida, pois ela apenas precisa saber sobre as ações realizadas durante o dia. Ela agradece os lacaios e pede que eles fiquem atentos aos telefones para outras orientações.

Depois da conversa ela chama um táxi e vai orientando o taxista para que a leve onde ela queria, porque ela não sabia ao certo o nome do local, apenas sentia onde tinha que ir. Esperava chegar o mais rápido possível.

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OFF: Próximo Post: Jardins da Paz

O telefone de Henry começa a tocar. Era Zarinah Schwartz.

Adentra o primeiro táxi que para ele, pede então ao motorista que o conduza até o endereço que Vincent Lyon havia lhe passado, o apartamento que estava preparado para si como refúgio naquela cidade.
Logo em seguida ouve o seu celular tocar e o atende ao ver que era a Nosferatu que conhecia.

"- Boa noite, mademoiselle Schwartz. A devo a honra de sua ligação nessa noite?"

Fala de forma educada, porém baixa, com discrição para com o motorista do táxi.

O Toreador atende a ligação e Zarinah e é educada, nada mais natural vindo de um Toreador. Tranquila e mantendo a educação recebida, a Nosferatu responde:

-Monsieur Sung, primeiro peço-lhe desculpas pela ligação a essa hora da noite. Espero não estar atrapalhando.

Dá um tempo para o Toreador responder e então continua:

-Tive notícias de que monsieur Kennedy foi preso e fiquei abismada com a situação. Afinal, fazemos parte do mesmo grupo e gostaria de dividir com monsieur minhas descobertas recentes sobre nossos amigos. Poderíamos nos encontrar em algum lugar?

Educadamente mantém a conversa em tom baixo com a mulher.

"- Não precisa se desculpar, não é incômodo algum."

E ouve as preocupações dela.

"- Recebi também tais notícias, e me foi avisado que os de sua casa estavam resolvendo o caso. Então creio que mademoiselle pode ficar tranquila quanto a isso. Sobre o grupo não faço mais parte dele, logo não sei se faz sentido me contar suas descobertas. Porém caso queira me encontrar, estarei maia tarde em Le Conservatoire de Musique. Após resolver algumas questões pessoais. Será um prazer vê-la, se ainda desejar."

-Provavelmente meus irmãos estão imbuídos de tão tarefa.

Recebia informações das quais não tinha e isso era muito bom.

-Oui monsieur Sung, gostaria muito de encontrá-lo mais tarde. Sua companhia é deveras agradável. Mesmo não estando mais no grupo, acredito que monsieur poderá contribuir com ideias que possam nos beneficiar mutuamente. Me mande uma mensagem quando estiver no Le Conservatoire de Musique para que eu possa ir encontrá-lo.

Sem demora ela se despede de forma educada, mas se Henry quisesse falar mais alguma coisa, ela aguarda.

Mesmo após a influência do quietus passar, a Assamita sem mantêm quieta.

- Filhos de Haqim se matando... vai contra todas as nossas leis.

Pelo tom de Valeck, não eram apenas anfitriões, nossos problemas são maiores.

- Delegado, agora que estamos ela segurança, preciso saber da história inteira. Quem começou essa guerra e porquê.

A Filha de Haqim se lembra da sua missão original, investigar o assassinato do arconte. Estaria ele ligado aos acontecimentos de hoje?

Enquanto observava todo o caminho, o taxista começou a conversar com Bernard e o Toreador responde

Nem tanto senhor, apenas o suficiente.

Bernard respondeu calmamente e sorriu.

*Bom eu nao sei conduzir... Até que pode ser bom ter alguém para servir de motorista para mim.*

E você? Já trabalha a muito tempo como taxista? Os cidadãos são educados?


O Toreador queria tanto chegar no lugar, que nem havia prestou muita atenção no taxista. Mas quando este falou com ele, ele resolveu se virar e olhar e ver quem estava dirigindo o carro. Quem sabe se fosse ao menos "bonitinho" ou "Charmoso" ele não o faria ser seu "motorista" particular, ficaria bastante tempo em Bruxelas, e pelo visto precisaria muito de alguém que soubesse conduzir.