[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Leon adentra a sala, uma sala muito bem decorada para um Nosferatu, e logo se depara com um dos seres mais feios que ele já havia visto em sua vida.

O Ventrue cumprimenta Quasímodo da mesma forma que Esther e lhe destina um simpático sorriso. O, agora indicado, Secretário de Primógeno aproveita a deixa para se apresentar.

- Boa noite Príncipe Quasímodo, como dito por minha Primógena me chamo Leon Smith Kennedy, cria de Willian Rogers e membro do Clã Ventrue. Vivi em Los Angelles e após muitos anos de trabalhando para derrubar o Sabá na cidade, decidi ajudar meu Clã e a Camarilla na Europa. Peço humildemente autorização para me fixar em seu território e prometo zelar por todas as tradições de nossa Seita.

Dito isso, Leon espera uma manifestação do Príncipe com um semblante tranquilo em seu rosto.

Estava ali no canto, agradece mentalmente de ter trocado  casaco e tirado o boné ao ir ali, estar num estilo social era mais adequado e seria melhor para passar batido.
Logo observa um belo homem tomar duas taças e se aproximar de si, ofertando a bebida. Educadamente aceita a taça, a levanta um pouco com um sorriso num sinal de brinde. Não beberia, mas agradecia o ato educado e galante, enquanto ouvia as palavras do homem sobre Lady Donatella, ser uma vaca, e que ele concordava completamente em seu interior, mas seria errado falar aquilo, ainda mais para um desconhecido.

"- Infelizmente, não estou tendo a melhor noite hoje... Não fiz uma boa chegada e nem passei uma boa impressão... Erros meus..." - fala com tom humilde - "Logo, ela tem todo o direito de não estar em agrado comigo... Mas coisas podem ser revertidas... E não creio que seja melhor momento para falar de chateações, ao ainda mais na presença de tão distinta presença... A quem devo a honra de tal brinde?"

Questiona curioso, mas se mantendo ali galante em resposta ao ato do outro, já esperando pela beleza, atos e fala, ser ele também um representante da casa das rosas.

O Ventrue ouve a pergunta e responde prontamente:

- Desde meus primeiros dias como Cainita eu já tive problemas contra o Sabá. Um bando deles invadiu meus domínios e quase me levou a morte final.

- Infelizmente, para eles, eu sobrevivi, e comecei a focar meus recursos para expulsa-los de Los Angelles. Desde simples ações de arrancar informações de suas mentes até direcionar um grupo de lobisomens à atacar uma de suas bases.

- Tive também uma pequena atuação na Alemanha, e lá com a ajuda de alguns membros conseguimos desmantelar alguns bandos e levar a morte final um bispo da região.

Leon faz uma pausa, sorri e diz:

- Resumidamente meu Príncipe, é isso. E não pretendo que aqui seja diferente do que já fiz. Pretendo garantir que seu principado seja conhecido como aquele que se livrou de uma vez por todas da escória do Sabá em Bruxelas.

"- É um prazer ter tão bela companhia, senhor Sanders."

Eleva novamente a taça a cheia em mensão ao gesto de um brinde, sem tomar nada.

"- E sim, alguém com tamanho encanto como seu, faz todo sentido pertencer as rosas e sua tradição." - sorri num misto de gentileza educada e galanteio - "Não tenho nada a esconder, para além do encanto com sua figura. É verdade o disse, só desejo ter um bom fim de noite, e acertar detalhes de minha vinda a esta bela cidade... Que por sinal ótima escolha para um Ellisium... Belo teatro."

Sorri com o comentário e passa os olhos de forma rápida pelo ambiente e volta os olhos para o homem.
Quem muito fala se enforca na própria língua. Era um homem galante, o tal Hugo, mas beleza não anda junto de confiança. E era melhor pincelar coisas, sem mentir, mas sem fechar os cenários completamente.

Ouve a fala de Hugo. E faz todo o sentido ser um toreador que escolhe e mantesse um teatro como Ellisium. Apesar dele já ter conhecido alguns vampiros de outros clãs que apreciassem a beleza e a arte.

"- Sem dúvidas, pelo que vejo aqui. Seria um prazer conhecer os de nossa casa, e aquele que mantém este local de forma tão impecável... Inclusive  a faixada e entrada desse teatro são belas."

Faz uma breve reverência a Hugo, movendo apenas a cabeça. Alguns costumes orientais de ação se mantinham. E fala em tom baixo a ele com um sorriso levemente peralta, com uma piscadela ao final.

"- Eu agradeceria se puder me conduzir até o zelador. Mas, mantenhamos em segredo que o mais belo que vi aqui neste local, até o momento, foi sua presença."

"- Algumas verdades não tem a beleza de rosas, e são apenas espinheiros... Outras tem poder e não devem cair em qualquer ouvido... E algumas são secretas só por diversão."

Em tom baixo apenas para ele ouvir a fala começa séria, e reina de forma mais leviana com um sorriso sapeca.
Caminha junto pelo salão, e acena com a cabeça ao receber o alerta de Hugo sobre Juan.
Se aproximam de um homem bem vestido e logo Hugo faz as apresentações.
De forma respeitosa faz uma reverência ao Zelador.

"- Sou Henry Lee Sung, cria de Vida ncent Lyon, toreador recém chegado a cidade, é uma honra o conhecer monsier Flores. É um zelador exemplar ao que vejo pela beleza deste local. Desde a faixada a decoração interna, este teatro e suas salas são impecavelmente belos."

Sorri de forma gentil ao Zelador.

"- Conversava com monsier Sanders, e ao comentar sobre a beleza do local, ele considerou ser um bom momento para apresentá-lo. Realmente o senhor tem belos olhos, físicos e para ver e organizar a beleza."

O Nosferatu era tão repulsivo que Leon não se prendia em detalhes, pois quanto mais cedo terminasse de falar, mais cedo sairia da presença de Quasímodo. A pergunta sobre campo de batalha faz com que o próprio Leon se olhasse de cima a baixo e então dissesse:

- Não sou um guerreiro, meu Príncipe. Isso é inquestionável, mas jamais fugi do Sabá. Apenas luto à minha maneira, com os dons que me foram ensinados.

- E se for preciso estar à frente de uma investida para garantir a derrubada do Sabá, não tenha duvida que lá estarei.

'- Você está me cantando, Monsieur Sung?' - diz, rindo, o Zelador Flores.


Juan Ignácio olhava com certa curiosidade para o coreano. Hugo Sanders, trata de tirar o jovem do constrangimento falando:


'- O Sr. Sung queria fazer uma apresentação para a corte. Ele é muito habilidoso com o violino. Haveria como liberar o palco antes do pronunciamento do príncipe?'

O Ventrue agradece com um aceno de cabeça e, com um sorriso no rosto, diz:

- Sou muito grato, Príncipe Quasímodo. Estarei esperando seu pronunciamento.

Dito isso, Leon se despede de Esther com um aceno de cabeça e logo segue para a saída da sala. O Ventrue fecha a porta e segue novamente pelos corredores em direção ao salão onde estava anteriormente.

Não sabia se Quasímodo sabia das reais razões para Leon estar ali, mas tinha certeza do porque pediu para conversar em particular com Esther. O Ventrue caminha em silencio por todo percurso e logo que retorna ao salão, pode notar que Hugo já conversava com outros dois Cainitas.

Leon não iria interrompe-los novamente, então decide apenas recostar-se em um dos cantos do salão e ficar observando os ali presentes.

O menor em altura dos toreador começa a rir ali junto de Flores, seguindo o fluxo social, com a questão dele sobre estar sendo cantado.


"- Talvez.. "

Mas logo 'salvo' pela ação de Hugo. Porém aquilo o coloca em problemas piores.

*Do jeito que está seguindo a noite... É provável que as cordas vo violino se arrebentem e atinjam a minha cara. Pelo menos creio que isso agradaria Lady Donatella. Ela já me acha louco se eu for tocar ali...*

Tentando manter um rosto sério e neutro, observa Hugo, e então Juan. Abaixa um pouco a cabeça e de forma recada se pronuncia.

"- É claro que seria uma honra poder me apresentar em tão belo palco e espaço. E seria algo do desejo de qualquer artista, estar nesse belo teatro. Mas, talvez seja melhor ser comedido no momento, como um recém chegado, sei que alguns podem ler como presunção uma apresentação assim de um recém chegado. Ainda mais antes do Príncipe se pronunciar. Talvez seja melhor, por uma questão de cordialidade e educação hierárquica, e também, claro, para não gerar trabalho extra de última hora ao monsier Flores, que eu me apresente num outro momento."

Observa então Sanders acenar a um outro homem comos e o chamasse para perto.

Leon notava que Hugo o convidava a se unir a eles e então o Ventrue o faz.

- Boa noite senhores...

Diz Leon com um sorriso simpático, enquanto estende a mão para cumprimentar o Zelador e o desconhecido.

- Leon Smith Kennedy, membro do Clã Ventrue e secretário da Primógena Esther Van Hagen. É um prazer conhece-los.

Noah - Narração

O táxi para em frente ao teatro, a corrida não havia sido cara e o Brujah apenas dá um pouco de dinheiro amassado ao motorista que rapidamente retira-se dali, talvez a cara fechada de Noah o fizesse querer outra corrida o mais rápido possível ou o fato de que o jovem brujah estalava tanto os dedos que parecia estar ameaçando o humano, não sabia.

Caminha rapidamente até a entrada onde se depara com dois seguranças, então seco, apenas diz:

-"Boa noite, procuro por Imgram Tudor, ele se encontra?"

'- Juan Ignácio Flores. Toreador e Zelador do Ellisium, muito prazer.' - diz estendendo a mão para cumprimentar o Sangue Azul, Juan Ignácio.


Hugo Sanders aproveita e apresenta Henry:

'- Esse é o Sr. Henry Lee Sung... estávamos tentando convencê-lo a se apresentar no palco antes do pronunciamento do Príncipe Quasímodo...'

- Monsier... o próprio vento me trouxe em suas asas, não consigo ficar para muito tempo em um mesmo lugar e quando a brisa sopra ela me arrasta como uma folha caindo da árvore na primavera. Minhas lâminas tem sede de sangue e algo me diz que o sangue pelo qual clamam pode ser encontrado em Bruxelas!

Ela se sentou, seguindo os passos do primogenito com o olhar.

'- Sangue é algo que não faltará nessa cidade...' - diz com um sorriso sádico o lunático que emenda:


'- Eu soube que o Sabá se movimenta para atacar Bruxelas... as vozes me dizem que será uma noite de fogo e sangue como poucas vistas na história da Europa...'


Havia uma certa psicopatia no tom do Lunático que encerra dizendo:


'- Será muito divertido...'