Ruas de Estrasburgo

O táxi começou a andar pelas ruas.
- Você sabe me dizer quem são os investidores, pelo menos os mais conhecidos? Minha amiga adora esses assuntos revolucionários e ficaria muito feliz em ter a chance de negociarmos com eles.

As Catacumbas Profanas pareciam mesmo perigosas, pois os espíritos afetavam até os mortais que pareciam não ser sensitivos.
- Conte mais sobre essas coisas estranhas que acontecem nesse lugar assombrado, até mesmo as mais bizarras.

Lorenzo tenta usar de sua lábia para conseguir mais informações.
- Gosto de histórias macabras, incluindo as mais esquisitas.

O Necromante vai olhando o caminho para saber para qual rota estava seguindo.

Mafs fica um pouco admirada em saber que as Catacumbas Profanas eram profanas até mesmo para o mundo mortal. A admiração some, porém, quando olha para Lorenzo e pode ver o imediato e nada discreto interesse do Giovanni com o assunto:

* 'Gosto de histórias macabras'? 'Incluindo as mais esquisitas'? Cara, ele deve ser daqueles que batem uma depois de assistir 'Poltergeist'... Urgh! Desver! Desver!*

Mafalda sutilmente passa a mão na perna de Lorenzo, rezando para não encontrar nenhuma ereção, e dá dois tapinhas de leve como quem pede calma.

"- Nossa, e eu achando que 'Catacumbas Profanas' era só um nome de muito mal gosto para algum cemitério. Mas num é que a parada lá é real? Fala Rick, que tipo de coisas já aconteceram lá? Você falou que o povo morre ou enlouquece... Você conhece alguém que já bateu as botas ou perdeu o juízo?"

Mafs contínua curiosa e simpática, falando mais próxima do motorista.

"- Agora, sobre a região do Instituto. O meu amigo ja perguntou, mas falou gente rica e essa parte já me interessa bem mais. Quem são esses cientistas ricaços que você falou? Tem muita gente famosa que vai lá nesse Instituto? Alguém para uma garota como eu fazer uma amizade sincera e descompromissada?"

Se Rick olhar para o retrovisor, poderá ver Mafs com um sorriso de orelha a orelha, jogando charme para o taxista.

'- Olha Dona... ' - o taxista se dirigia apenas à Mafalda nesse momento - '... eu sou um taxista, eu não entendo muito desses troço de investimentos não. Eu sei que a Prefeitura ajuda muito o Instituto, mas nada além disso.'


Logo em seguida faladas Catacumbas:


'- Agora, as Catacumbas... só de lembrar daquele lugar me dá arrepios. Ali só foram enterrados putas, veados, bruxas, ladrões, tudo de ruim, sabe... só bicho atormentado... e todo mundo que entra lá, se sai, sai diferente... queriam derrubar aquilo, mas os Vereadores não deixam por causa da história da cidade.'


O Tacista começa a reduzir a velocidade e diz, espantado:


'-Aquilo ali são lobos?'


Haviam 3 lobos gigantes parados na pista.

Ao ver os três lobos gigantes parados na pista, bate um sentimento que há muito Mafalda não sentia, um medo que descia pela goela e ia enraizando pelo corpo até bater no fundo da barriga:

* Bosta... *

Rápida e feliz por não saber o que é comer há muitos anos, Mafs, compartilhando um pouco do seu medo, usa ainda do seu controle sobre o taxista com um tom firme e incisivo:

"- NÃO PÁRA, CARALHO! ACELERA E TIRA A GENTE DAQUI!"

Enquanto acomoda-se rapidamente no banco de trás, colocando o cinto de segurança e olhando para que Lorenzo para que ele faça o mesmo, ela continua sua fala, ainda incisiva, mas num tom mais baixo.

"- Você quer saber o que são eles, Rick? Lembra da história dos três porquinhos? Bom, aqui é o inverso, essa é a história dos três lobos maus e vai por mim, você não quer ficar aqui para fazer 'oinc'! Taca essa banheira para um local movimentado agora..."

Voltando sua fala para o Giovanni:

"- Vamos torcer que eles tenham o mesmo senso de preservação que a gente... Avisa o Geladeira e a Esquisita que a gente pegou o telefone. Com sorte, algum deles avisa o Xerife. Dá a localização."

OFF: Gasto de 1 pnt de sangue para ativar rapidez no prox. turno.

Lorenzo gela ao ouvir o que o taxista perguntava, e quando olha na direção indicada um frio sobre sua espinha. Se seu coração ainda batesse, ele teria parado naquele momento. Com o grito de Mafalda Lorenzo complementa a ordem dada.
- Tente não deixar eles nos perceberem e caso percebam os despiste nos levando em direção a uma boate.

Se o Giovanni não estivesse ao ponto de entrar em estado de choque, ou gritar igual uma garotinha com medo do Bicho Papão, acharia até graça da alusão com os três porquinhos.

Enquanto ele pegava o telefone para mandar mensagem para os interessados ele se concentra e fala com sua aliada espiritual.
- Querida Elizabeth, por favor atenda o meu pedido. Caso os lobisomens em nossa frente nos veja, os distraia para que não consigam nos acompanhar e também de forma ofuscada os siga para que possamos saber onde eles se escondem. Caso fique perigoso para você, volte.

Ele termina de digitar a mensagem com mais de um destinatário.*Msg: Encontramos os três lobsomens. Eles estão no centro da cidade, perto do corpo de bombeiro. VENHA RÁPIDO.*

A intenção era encontrar os pulguentos, mas não tão rápido. Graças a Caim tem o corpo de Bombeiro aqui para nos ajudar na localização.

SMS AGATHA DE BELFOUR - LORENZO PISANOB: "Estou avisando ao Xerife. Me envie mais informações sobre o local e carro. Recomendo que fujam." 

Lorenzo percebendo que não estava sendo seguido e percebendo que o motorista havia ouvido sua conversa com seu aliado espiritual, o Giovanni tenta usar sua interpretação com o motorista. Começando a rir de maneira divertida, porém de maneira contida.
- Me desculpe meu caro. Estávamos falando de lugares esquisitos e macabros, aí surgiram esses lobos, eu e minha amiga no podíamos perder a piada em relação a nossa conversa para saber o quão impressionados são as pessoas. É lógico que não existe lobisomem...

Ainda rindo de forma divertida e controlada, o Necromante ouve o sua escrava sussurra em seu ouvido e balança a cabeça concordando com o que ela diz.

Voltando a sua expressão descontraída Lorenzo reassume a conversa sobre a boate.
- Ouvi dizer que essa boate é muito boa. Só a alta sociedade frequenta ela?

Enquanto escreve uma mensagem novamente para o Albertus e Agatha. *Eles entraram no mundo espiritual. O Taxista está nos levando para a boate Lá Noche.*

Mafalda olha rapidamente para o Giovanni, tentando explicar o inexplicável e a emenda saindo pior que o soneto. Em um ato contínuo e incrivelmente rápido, ela retoma a fala pro taxista após as palavras do Lorenzo:

"- Desculpa, moço... Drogas... Olhos na estrada..."

Em seguida Mafalda desata o cinto dela e do Giovanni e o puxa para si, já o beijando, enquanto se deita no banco ou não do táxi - para fugir do campo de visão do retrovisor. Tentaria ela gastar toda sua rapidez se atracando pesado com o bafo-de-cova.

* O que uma garota não tem o que fazer para manter a máscara, né mesmo?*

Uma mensagem de Albertus Giovanni chega no celular de Lorenzo: 'Siga pelas vias principais para meus domínios.'


O carro seguia em velocidade ligeiramente acelerada em direção à boate. O motorista seguia achando tudo estanho mas diante da pegação no banco do carro, se concentra em levar a dupla até o antro do pecado.

Lorenzo dá outra risada quando Mafalda insinua para o motorista que o Giovanni estava usando drogas e por isso estava falando aquelas coisas.

Quando o Necromante menos espera e em uma velocidade sobrenatural, a Brujah solta o sinto dos dois e o agarra tascando lhe um beijo. Lorenzo não esperava nenhum pouco aquela atitude da gótica e por um instante não se mexe, logo em seguida se deixa levar e se debruçar por cima de Mafalda já se empolgando. O beijo tem movimentos mais rápidos que o normal, mas quem se importa.

Quase que Lorenzo não percebe a mensagem chegar. Pegando o celular e lendo a mensagem sem se desgrudar da Brujah.

Separa um momento e fala para o motorista, deixando Mafalda ler a mensagem por um momento. - Mudança de planos. Vamos para outro lugar. Para cada do meu anfitrião Albertus.
O Giovanni passa o endereço para o taxista e volta aos amassos com a Roqueira em rapidez.

Mafalda lê a mensagem e ouve o Giovanni alterar o trajeto. A Brujah não era muito de fazer favores aos outros, mas se fosse fazer alianças com Lorenzo, certamente ele necessitaria de algumas aulas sobre a primeira tradição. Ela pega o celular do Giovanni e escreve uma mensagem nele mas não envia, devolvendo o aparelho para o dono.

'Gosto de histórias macabras... Lobisomens... Albertus... Mais cuidado com as informações que ele não precisa saber. Vamos ter que dar um trato no cara depois...'

Olhando para o seu acompanhante, aguardando o seu entendimento sobre a mensagem, Mafalda continua abaixada, esperando o efeito da disciplina passar enquanto brincava com os polegares velozmente.

OFF: https://tenor.com/view/twiddling-thumbs-gif-10231704

Mafalda se levanta e se põe sentada, observando o caminho que se seguia até a Mansão Giovanni. Seja lá o que fosse fazer na Mansão, deveria ser rápido. O sol não demoraria a raiar e a ideia de passar o dia na casa do ancião bafo-de-cova não era particularmente agradável. Isso é, se o Geladeira oferecer o refúgio...

* Será que ele tem um colchão inflável? Hahaha*

Mafalda novamente se reaproxima do taxista. Todas aquelas últimas cenas devem ter feito um nó na cabeça dele e algo precisaria ser feito. Mas o mal já estava feito, o mínimo que poderia fazer é aproveitar a situação e sondar mais. Ela abre um sorriso mais intimista e fala:

"- Ai, Rick... Eu peço desculpas, de verdade. Eu não queria dar tanto trabalho. Você estava falando sobre os investidores do Instituto e sobre as histórias das Catacumbas e nós dois começamos a soar feitos loucos por causa de uns três vira-latas na rua. Deixa eu recomeçar as coisas direito. Você falou sobre a Prefeitura investir pesado no Instituto. Mas aí eu me dei conta, estou meio por fora da política local. Quem é o atual Prefeito?"

Ela faz uma pausa reflexiva:

"- Sobre as catacumbas... Meu amigo aqui parece ter algum tipo de fetiche pesado. Ele gosta dessas 'histórias macabras'. É estranho pra caralho, eu sei, mas você não sabe de nenhuma famosa? Uma lenda urbana? Deve ter, vai... Uma puta assassinada. Algum mendigo louco. Alguma infeliz acusada de bruxaria. Sério, qualquer coisa serve e ele vai ficar feliz com isso."

Lorenzo pega o celular e lê a mensagem escrita por Mafalda em seu celular. E do mesmo jeito que começou o amassos ele terminou. Do nada ela começou a promoção com os dedos e logo em seguida ela se sentou.
*-Ela é excêntrica... Gosto disso... Tão volátil quanto Éter...*

Como se o Giovanni fosse dar uma mordida quente na orelha da Brujah, ele sussurra em seu ouvido para que o motorista não ouça.
- Lhe asseguro que no final da viagem ele só irá se lembrar do que eu quiser.

O Necromante sorrindo sentar normalmente e ouve o novo diálogo que a Brujah tentava ter com o taxista. Quando Mafalda insinua sobre o Giovanni ter fetiche sobre coisas sobrenaturais, ele olha na direção do retrovisor interno do táxi e sorri igual uma pessoa arteira e entra no jogo.
- Droga, fui revelado. Por favor nos conte...

Pegando o celular e mandando mensagem para Albertus. Eu e a Brujah estamos no caminho sentido a sua mansão. Não avisei a mudança de destino para os outros caçadores. Só avisarei se o Sr pedir.

Após enviar esse primeira mensagem o Giovanni começa a escrever uma mensagem para a feiticeira. Parece que conseguimos despistar os cães. Estamos bem.

Volta a atenção para o motorista esperando ver o quão propenso ele estava em colaborar depois daquela loucura toda, enquanto Lorenzo alinhava a própria roupa.

Mafalda escuta e afasta gentilmente o Giovanni de perto:

"- Não agora, mon cher. Haverá muito tempo depois para isso quando chegarmos. Por hora, vamos só ouvir o que Rick tem a dizer enquanto ele nos leva a casa do seu amigo."

E novamente próxima do taxista, dedica sua atenção e charme a ele...

Mafalda ouve as informações que Rick poderia lhe prover. Gostaria de sorver o máximo de conhecimento local dele, porém, Mafs reflete se já não alcançara esse limite, afinal, era apenas um taxista comum. Voltando sua fala para Lorenzo, mas sem sair de perto do taxista:

"- Sinto muito, querido, mas não var ser agora que você vai ter sua história bizarra. Talvez mais tarde..."

Ela retorna sua atenção para o taxista, com um sorriso que poderia ser visto pelo retrovisor e levemente alisa o ombro dele com a ponta de seus dedos.

"- Muito obrigada, Rick, você é um amor. Agora, pode seguir pelo caminho mais rápido ao endereço. Nosso anfitrião não deve gostar de atrasos."

Rindo de como Mafalda o afasta, Lorenzo se arruma para ouvir tudo o que o taxista tinha a fala. Quando a Brujah lança seu comentário sobre histórias macabras, o Necromante apenas da de ombros e diz:
- Fazer o que né... Mas eu creio que terei outras oportunidades para ouvir mais sobre lendas urbanas das Catacumbas.

Uma pausa para a Mafalda pedir ao taxista para acelerar.
- Ele não gosta de atrasos e muito menos de demonstração de humor ou afeto.

Lorenzo termina de ajeitar a roupa e o cabelo voltando a ficar praticamente impecável enquanto percorre o caminho de volta para a Mansão de Albertus

Agatha é tomada por um susto quando os quatro pneus estouram de uma vez. Apesar de sua gentileza o motorista tem pouco efeito em dissuadir a preocupação da Feiticeira. 

No meio da Rua se encontra um jovem rapaz, bonito e portando um escudo dourado com um símbolo representando o sol. 

*Seja ele um lobisomem ou caçador, isso não é bom...*

"- Dru, querida, eu não gosto dele." 

e trocando um olhar cúmplice com sua amada a Tremere murmura um feitiço rápido.


"- Placant, potestas sanguinis ad veteres.  Placant, potestas sanguinis ad veteres.  Placant, potestas sanguinis ad veteres."

A Feiticeira sente como se uma corrente elétrica passasse em seu corpo e sente a magia do sangue a deixando mais poderosa. Agatha agora parecia um pouco mais pálida e seus olhos mostravam a determinação e poder que só são adquiridos com o passar dos séculos. 

OFF GAME: Agatha usou a potência do sangue e baixou sua geração em 3 pelas próximas duas horas.