Mansão Giovanni - Refúgio de Albertus Giovanni

Ao chegar no endereço destinado, Lorenzo agradece ao motorista e assim que o mesmo descarrega a sua mala ele lhe paga a corrida e agradece.

Quando o taxista vai embora Lorenzo toca a campainha e espera ser atendido.

A casa de seu anfitrião era muito imponente, grande e linda vista pelo lado de fora. Pelo visto Albertus Giovanni tinha muito bom gosto.

Lorenzo sente um frio e uma sensação dignas de filme de terror e no momento seguinte Albertus Giovanni atende a porta.

Sua recepção era tão fria quanto a brisa ao qual o acompanhava.
- Boa noite. É um prazer ser conhecer pessoalmente o tão prestigiado Albertus Giovanni.
A voz de Lorenzo era melodiosa e linda. Sua expressão era amigável. Assim que Albertus Giovanni da passagem Lorenzo caminha para dentro daquele enorme e belíssimo salão com sua pasta e sua mala.

Lorenzo acompanha Albertus até a sala e se acomoda de pé ao lado de uma poltrona.
- Obrigado pela recepção. É que o sobrenome Pisanob não é divulgado levianamente. Principalmente pelo motivo de sermos todos Giovanni. E possivelmente pela maneira ao qual lhe foi passada a minha vinda não ocorresse a interceptação de informação e soubesse de algumas ramificações de nossa família..

- Realmente não é leviano, por tanto que a primeira coisa que fiz foi comunicá-lo sobre meu sobre nome. Não entendi o motivo de não terem lhe avisado, mas expliquei o a razão de não ser tão divulgado. O seu prestígio é inigualável.

Se mantendo de pé Lorenzo responde.
- Venho aqui por por alguns motivos pessoas, mais principalmente para expandir os meus hospitais e estudos em neurociências. Tenho sim, em relação ao extermínio do Sabá nossos interesses se cruzam. E quando preciso uso a transportadora dele e ele usa os meus Hospitais e Necrotérios. Eu tenho ideia de me estabelecer fortemente aqui e para isso preciso de um domínio. Espero não lhe incomodar em relação a isso.

'- Vejo com bons olhos aproximação com a realeza... o Príncipe daqui é um Ventrue.' - comenta o necromante que, em seguida pergunta:

'- Pretende se apresentar ao Príncipe hoje? Há um pronunciamento marcado para o Ellisium daqui a pouco e acho que você já poderia representar nossa família nesse evento da Camarilla...'

- É sempre bom ter contatos e aliados de alta influência, para que nossos negócios prosperem sem muitos contratempos e intromissões. Bom saber que o príncipe aqui é alguém da realeza.

Ouvindo a próxima pergunta, Lorenzo para um instante e reaponde:

- Pretendo sim. Só que a prioridade era me apresentar ao membro da nossa família regente e residente da cidade. E é claro que eu poderia representar a nossa família no pronunciamento com o príncipe. Tem algo ao qual você tenha interesse ou reclamação para fazer.

Respira mais um momento e conclui.
- Vou aproveitar para pedir o meu Domínio e ver também onde será o meu refúgio e já começar a tratar sobre minha influência nos hospitais ee necrotérios. Vou aproveitar e falar com meu contato da realeza que estou por aqui por um tempo.

-Na verdade é saudável termos contato com todos os tipos, para que possamos agir aonde quisermos e eventualmente sem sujarmos as nossas mãos. Para um momento e reponde a segunda pergunta.

-Possuo um e tenho um relacionamento de alto nível com ele. Mas pretendo aumentar o número deles. Só ainda não tenho conhecimento necromantico para ligá-los a mim igual o meu primeiro. Paro um momento e faço as minhas perguntas.
- E como são seus relacionamentos com os outros clãs? Desde a realeza aos que moram nos esgotos. E escravos?

Lorenzo para por um momento e segue com as perguntas.
- Não quero parecer invasivo nem intrometido, mas onde seriam suas influências e seus domínios na cidade. Não quero atrapalhar em nada quando eu for me estabelecer e me expandir pela cidade. Devemos acrescentar uma ao outro. Alem de beleza, existia pura verdade naquela fala.

- O que eu quis dizer com alto nível, é que meu escravo tem uma afeição por mim muito além do grilhão. Eu fiz meu escrevo querer passar os séculos comigo. Dessa forma ele não vai tentar se rebelar e vai tentar de todas as formas me deixar feliz.
Lorenzo dá um sorriso amigável.

- Realmente precisamos. Principalmente se ele acham que podem nos ludibriar para fazerem o que querem.

Reflete sobre o que ele fala e continua.
- Tenho essa ideia sobre os hospitais, sendo no meu caso para estudos Necromanticos. Sim. Temos que fortalecer ainda mais a nossa presença nessa corte. Aumentar nossa influência e dominância sobre as cordas que controlam essa cidade.

Lorenzo para por um momento e continua.
- Quais são os clãs que você em particular tem melhor relação? Quais são os lugares mais perigosos e seguros Estrasburgo? Quero tem mais ou menos uma ideia, para poder fazer link na parte onde o nosso poderio está menos forte.

- Não é bem questão de romance entre senhor e escrevo. É apenas uma indução de que o escravo ama seu senhor e que se ele tentasse matar seu senhor e isso iria causar a ruína do mesmo fazendo o seu senhor tentar a destruição do próprio espírito caso ocorresse. Eu tinha a não vida do senhor e de suma importância para a felicidade do escravo. E se isso não der certo. Aí sim eu parto para a parte da coerção e destruição do escravo.

Com a proposta de tutor sendo lançada, Lorenzo levanta uma das sobrancelhas em sinal de curiosidade e interesse. Logo em seguida a alma do Pisanob parecia estar sendo linda e decifrada. Lorenzo sorri fechando os olhos para interromper por um breve segundo o contato visual e ao abrir continua.

- Mas se estás me propondo ser meu tutor, acho que não posso desperdiçar uma proposta dessa simplesmente pelo fato de querer manipular os sentimentos dos escravos. Mesmo a voz de Lorenzo permanecendo melodiosa e muito agradável de ser vista, sua expressão facial tinha perdido o brilho amigável de empatia no olhar.

- É um preço que estou disposto a pagar, para adquirir Albertus Giovanni em pessoa como tutor Necromantico. Serei um excelente pupilo. Não irá se arrepender. Cada vez mais Lorenzo parecia frio em suas ações.

'- Tome isso como primeira lição. Pode ser hoje, amanhã, ou em 100 anos, ela tomará consciência de si com o tempo e irá se voltar contra ti. Seja por uma noção ridícula de amor para lhe levar ao outro mundo para viver com ela, seja por ódio de ser uma escrava que se acumula com o tempo...' - diz o necromante em tom sério.


Albertus, ainda de pé, falava olhando para Lorenzo:


'- Agora vamos às providências formais... você deve ir ao Ellisium e se apresentar ao príncipe. Será o principal canal de interlocução entre nossa família e a Camarilla. Está disposto a lidar com esse fardo, Lorenzo?'

-Primeiro ensinamento entendido e precauções serão tomadas para que isso não o ocorra de maneira nenhuma. Falou Lorenzo com uma feição compenetrada.

- Estou disposto a aguentar qualquer fardo para que a família Giovanni prospere sem limites. Teria algum ponto que gostaria que eu falasse com o príncipe ou apenas veja o que ele tem a falar e coloque meus pontos de vista em relação ao que for pronunciado?

- Com toda a certeza eu serei.
O Giovanni olha para o relógio então, e diz:

- É melhor eu ir indo para o Ellisium, quero chegar no início do pronunciamento e saber também sobre todos os pensamentos dos outros clãs. Se não se encontra vou chamar o táxi.

Lorenzo pega o celular para chamar o táxi.

'- Eu lhe acompanharei.' - diz o Giovanni.


'- Meu lacaio já nos espera com o carro lá fora. Não pretendo socializar com aquele bando de idiotas, essa tarefa será sua. Mas estarei presente ao pronunciamento e ao seu lado em sua apresentação.'


Albertus já estava de pé, pronto para partir.

- Fico honrado em ter sua companhia.
Lorenzo guardo o celular na parte interna de seu blazer e pega sua maleta.

- Não se preocupe esse cargo de socialização será meu de hoje em diante.
O Giovanni indica que está pronto para ir.

- Vamos então para essa penitência? Quanto antes resolvermos isso melhor.
Lorenzo voltar a sua expressão amigável do início do encontro.

Assim que o lacaio de Albertus abre a porta e o Giovanni entra, Lorenzo logo em seguida se acomoda. O lacaio assume a direção e parte para o Ellisium.