[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Faz um breve aceno com a cabeça a Hugo

"- Creio que seja o melhor. Início mais comedido trás menos problemas futuros. Além disso não quero atrapalhar a organização já tão bem feita de monsier Flores."

Sorri simpático ao zelador. E logo vê o homem chamado por Hugo chegar e se apresentar. Faz a ele uma breve reverência, e então o cumprimenta pegando a mão estendida do homem, dando um aperto delicado. Após o zelador o cumprimentar e Hugo explicar quem era e a situação que estavam.

*Por que insiste tanto nisso? Agora vai fazer coro com o outro ali.*

"- Henry Lee Sung, da casa das rosas, honrado em conhecê-lo, monsier Kennedy."

Sorri gentil a ele

Noah Phelippe - Imgram Tudor Cromwell

Após a revista sutil dos porteiros o Brujah caminha até o salão que lhe fora indicado. Com sua mochila nas costas e desarmado, como sempre estivera, chega ao salão e já avista Imgram, direto, o Brujah diz:

-"Boa noite, Sr Tudor. Acabo de chegar e vim me apresentar."

Leon sorri para o Zelador e para Henry e então comenta com o trio:

- A honra é toda minha senhores. E creio que ninguém iria se incomodar com sua apresentação senhor Sung. Muito pelo contrário. Ainda mais quando o Zelador em pessoa está lhe pedindo.

Da um rápido sorriso para o Zelador e então volta a encarar Henry.

'- É uma pena que ele não se considere à altura do palco. Se me dão licença, irei seguir com meus afazeres.' - diz Juan Ignácio se preparando para partir.


Hugo lançava um olhar de confiança à Henry e perguntava uma última vez, usando a mão direita para não deixar Juan Ignácio partir e falando:


'- Tem certeza, Sr. Sung? Até o nosso amigo sangue azul quer ouvir seu talento ecoar por esse salão...'

Noah Phelippe - Imgram Tudor Cromwell

O Brujah permanece parado frente ao Primógeno, Senescal e Conselheiro do Príncipe de Bruxelas e diz:

-"Sou Noah Phelippe, venho de Luxemburgo e sou cria de Jonas Reed. Acabo de chegar na cidade e vim diretamente me apresentar."

O Ventrue, vendo o desenrolar daquela cena apenas soma sua voz a de Sanders dizendo:

- Senhor Sung, não creio que seu problema seria medo do palco, muito menos falta de talento, afinal o Clã das Rosas é famoso por escolher apenas os melhores entre os melhores naquilo que fazem. Então só consigo pensar em modéstia, mas pense que a vida e a não-vida são feitas de oportunidades. Se deixar esta passar, talvez nunca tenha outra chance.

Por mais que as palavras de Leon fossem simples, elas tinham um ar encantadoramente encorajador.

Off:

Se desejar resistir, Henry precisa ter mais que 3 sucessos em um teste de força de vontade para não se sentir encorajado.

Os olhos dela brilham, refletindo o festim de sangue que ambos previam. Como um corvo da tempestade, a lunática se aproximara de Bruxelas em noites que envolviam trevas, tripas e dilacerações.

- Com o sangue e as cinzas dos caídos, faremos tintas numa tela que deixaria Dali embasbacado, com as vísceras, esculturas que serão luz para nossos olhos, Helmutt Zarathustra!

O asiático aperta um pouco os olhos incomodado com o comentário de Juan sobre não ser digno a aquele palco. Ele estava tentando apenas manter a discrição e não arranjar mais problemas com Lady Donatella, mas queria sim muito usar aquele palco desde de que chegará.
Então Hugo lhe reforça o pedido para tocar somado com o recém chegado Kennedy. E o toreador se sente inflamado a fazer aquilo e não se importar com Lady Donatella. Aliás talvez fosse um bom momento de mostrar a ela do q era capaz.

"- Muito bem... Eu realmente não queria incomodá-los, não é de bom tom o recém chegado trazer incomodo aos senhores do local. Mas o palco é onde todo artista deseja estar." Olhos parecem brilhar por um instante ao falar no palco "Mas não queria ser um empecilho. Porém, se monsier Flores não acha que isso atrapalha sua organização e meus caros monsiers Kennedy e Sanders desejam. Não posso negar um pedido desses três tão distintos e belos senhores. Será um prazer os entreter um pouco com minha música."

Sorri e faz um breve reverência de cabeça.

*Mas vai ser dentro do meu estilo isso.*

"- Monsier Flores, por favor, poderia me conduzir ao backstage, gostaria de checar algumas coisas e ligar alguns cabos e equipamentos que tenho aqui a caixa de som para a apresentação. Se me permitir e e não for incomodo ao sua rotina como Zelador."

Leon fica contente por ver o jovem Toreador conquistando o brilho nos olhos que precisava para ousar. Uma apresentação para todo o Ellisium certamente poderia dar ao cainita certa fama entre os demais.

No momento que a dupla parte e Hugo e Leon estavam novamente sozinhos, o Toreador comenta algo sobre sua Primógena e o Ventrue não poderia perder a oportunidade de entrar naquele assunto.

- Pelo pouco que soube, vocês dois não tem um bom relacionamento. Pessoa difícil?

Diz o Ventrue olhando na direção da Primógena que assistia ao jogo de Xadrez.

Noah Phelippe - Imgram Tudor Cromwell

Pelo visto ninguém ali saberia quem era o jovem Brujah, tranquilo até aí mas a postura daquele Brujah ali bastante parecida com os joguinhos dos almofadinhas irritava Noah, aquele olhar de cima a baixo fazendo pouco caso do cainita o deixava um tanto irritado.

Após a última questão, Noah se limita a dizer:

-"Em vida, persegui uma antiga gangue que aterrorizava Luxemburgo, após minha transformação eu continuei indo atrás desses desgraçados e depois que capturei um deles, descobri que o líder deles é um Brujah Antitribu, eles eram em torno de 12. Só posso afirmar sobre o líder deles ser vampiro pq o que eu peguei e matei era um novato e queria virar um carniçal como os outros, ele me informou também que o "chefe" estava querendo fazer um atentado a Bruxelas, pelo perfil deles, provavelmente trariam destruição pra cidade e caos."

Faz uma breve pausa e continua:

-"Por isso eu venho informar isso a Corte dessa cidade e me ofereço a ajudar, como estou muito tempo atrás desses desgraçados, gostaria de fazer parte das defesas e principalmente arrancar sangue e dentes desses malditos."

O Brujah era direto e suas palavras eram decididas, não demonstrava simpatia e nem muito carisma.

Apesar dos acontecimentos ruins com o violino, não tinha ali como negar mais, sem levantar alta suspeita sobre os ocorridos. E estranhamente tinha uma animação em si em poder usar aquele palco. Além do.mais poderia ser o momento de corrigir coisas e surpreender Lady Donatella, assim como os outros.

"-Sillyehabnida... Quer dizer, com licença..."

Faz um aceno de cabeça para Hugo e Leon e segue com o Zelador para o backstage que lhe questiona o que precisaria.

"- Nada muito complicado monsier Flores." - abre a mala puxando dali alguns cabos, e um pequeno microfone que usa para apoiar ao violino e o aparelho de MP3 que carregava no bolso - "Só acesso a caixa de som, para ligar o microfone e o MP3 para gerar fundo com o violino, tenho gravado algumas coisas aqui. E também..." - bate o pé algumas vezes no chão ouvindo o ecoar - "Checar acústica do local e claro, ter uma melhor noção do tamanho interno do palco e ver o quanto posso e preciso me mover."

Parecia bem sério observando o local e fazendo suas medidas aproximadas olhando o palco pelos fundos.

"- Bom e belo... Tem feito mesmo um ótimo trabalho aqui com manutenção de tudo monsier Flores."

A louca se deixa enveredar nas teias do primogenito, seguindo-se sentindo-se guiada pelo hipnótico e sádico olhar. Enquanto ele assoviava a marcha fúnebre, ela cantarolava twisted nerve!

- Vamos, crianças! - ela disse, mais para si do que para qualquer outro.

Ela caminhava pelos corredores do palácio como se seus pés pisassem em cadáveres em decomposição. Não era sempre que Talita agia dessa forma, mas a presença de Helmutt fizera aflorar seu lado mais sombrio. Aqueles que conheciam a lunática e sua linhagem se surpreendiam ao vê-la assim, tão livre de amarras do super ego.

- Bon soir, mon prince Quasimodo. - ela cumprimentou o soberano da cidade, mas antes de seguir com sua apresentação, percebeu a chegada de dois outros vampiros. Ela reconheceu Imgram, o brujah era famoso, mas não seu acompanhante. Seus olhos reviraram um pouco ante a presença do nosferatu, mas não eram todos eles monstros? Quasimodo pelo menos não usava máscaras.

- Sou Talita, muitas vezes chamada de Vento Corte, dos malkavianos. E venho pedir a vossa permissão para permanecer em teus domínios enquanto o vento que me trouxe continuar a soprar.

Noah Phelippe - Imgram Tudor Cromwell / Quasímodo / Helmutt Zarathustra / Talita

O Brujah após contar o porquê havia indo para Bruxelas finalmente vê em Imgram uma centelha Brujah, talvez ele fosse daqueles Brujahs bibliotecários que havia ouvido falar por aí, sabia que ele era forte pelos seus feitos e esperava poder vê-lo em ação logo.

Era chegada a hora e o Primógeno, Senescal e Conselheiro do Príncipe de Bruxelas guia o Cainita até a sala do Príncipe, incrédulo Noah observa a dança dos dois Lunáticos e sente um leve frio na espinha após cruzar olhares com Helmutt, malkavianos sendo malkavianos, era melhor tomar cuidado com aqueles ali.

A lunática se apresenta e assim que ela termina, era a vez do Brujah:

-"Sou Noah Phelippe, cria de Jonas Reed, venho de Luxemburgo e peço permissão para combater o Sabá em sua cidade, respeitarei todas as tradições e farei o que estiver ao meu alcance para que seu nome prospere cada noite mais e mais."

Suas palavras são cheias de convicção e ao final delas o Brujah faz uma breve reverência com sua cabeça, o Príncipe de uma cidade era a autoridade máxima na mesma e ele tinha noção que devia muito respeito àqueles ali, tanto Príncipe quanto Primógeno.

O Ventrue ouvia o que Hugo dizia enquanto observava o grupo de Donatella a distância. A chance da Primógena ter humilhado o jovem Sung dava a Leon a possibilidade de se aproximar do Clã Toreador e Leon não podia deixar de exibir um sorrido de canto de boca quando escuta que o interesse de Hugo era mútuo.

- Sem dúvidas senhor Sanders.... É sempre bom ter amigos que compartilham de um interesse em comum.

Leon olha para Hugo e então comenta com o Toreador:

- E quanto ao nosso estimado Zelador? Será que posso chama-lo de amigo?

Era uma pergunta que estava rodeando a mente do Ventrue. Se havia uma divisão dentro do Clã da Rosa, Leon precisava saber com quem poderia contar.

"-Obrigado, monsier Flores."

Sorri de volta e começa alguns testes completamente compenetrado nos seus atos. Primeiro, retira o violino do case, acertando a afinação deste. Depois passa ligar os cabos do MP3 e do microfone do violino na caixa de som. Liga a caixa bem baixinho para não dar sinal a quem estava no saguão que fazia algo ali e conduz alguns testes.
Ao se verificar que estava tudo certo, segue caminhando pelo palco com passos largos o medindo até chegar ao centro. Onde bate com. A sola do sapato no chão ouvindo o eco e vendo a acústica do local.
Sorri para si mesmo, contente com a situação do palco e o que ouve. A construção do palco correta para propriciar o espalhar e condução do som sem distorção. Seja lá quem foi o arquiteto que planejou o teatro fez um ótimo trabalho.
Compenetrado com seus atos e se desligando a presença ali de Juan, o asiático gira na meia-ponta de seus sapatos, fazendo um pirueta de ballet, e sorri olhando o bom estado do assoalho.
Então se ajoelha ali, e se curva encostando a testa no chão e faz o que parece uma meditação ou oração silenciosa.

*É uma honra estar num palco onde tantos artistas pisaram. Espero honrá-los em meus atos hoje. Que aquele que protege os artistas guie hoje meus atos.*

Se levanta, segue para a caixa de som, fazendo mais uns ajustes e deixando tudo organizado, então segue até o Zelador lhe fazendo um aceno de cabeça.

"- Tudo pronto... Muito obrigado, monsier Flores, e novamente desculpe-me caso isso gerou algum tipo de transtorno a sua organização do evento geral. Espero que a minha apresentação possa lhe compensar o trabalho que está tendo comigo."