[Ellisium] Fort Thüngen

Tão logo o carro estaciona próximo ao Elisio, o Brujah instintivamente estuda o lugar por alguns segundos antes de sair.

*todo o mundo sempre quis se proteger de algo...*

Descendo do carro e dando os primeiros passos Cristoff desejava logo tirar as tradições do caminho e, tão logo começa a perceber estar entre os seus, este acha um canto, ou melhor, um ponto de observação vantajoso, desejava se apresentar ao Zelador, mas, não iria irritar ainda mais Andrea estando envolvido em outra conversa quando sei contato chegasse.

*Bem, mas não posso fazer nada caso eu seja abordado..*

Ao notar a aproximação da estonteante negra, Belmont abre seu mais sedutor dos sorrisos, não que tivesse qualquer intenção de influenciar à bela canita, mas, era um reflexo natural de décadas.

“-Me ajudaria imensamente se pudesse me levar até o Zelador minha cara, mas, devo admitir que minhas necessidades primárias foram substituídas pela curiosidade de descobrir seu nome.. - Com uma pequena mesura, ele conclui - Cristoff Belmont à seu dispor”

Em alguma outra ocasião que não aquela, a chacota poderia ter enervado o Brujah, mas, aquela imortal dançava pelas palavras, dando iguais quantidades de brincadeira e crítica, aproveitando a oportunidade para deixar sua posição muito clara e, a única coisa que transparece nonrosto de Cristoff é o puro deleite.

*Uma alcova de serpentes..*

Lidar com as Haroias era sempre um desafio ao Canita, em geral, deixava as questões da corte para Drusila, limitando sua atuação às ruas, mas, Cristoff era um visionário, um visionário entediado que desejava sempre estender seus domínios e, aquela mobilização humana é uma cidade nova era a oportunidade perfeita.

Sorrindo com a melhor cara de “você me pegou” Belmont segue a bela negra pelo Elisium enquanto esperava por seu contato, sabendo que deveria apresentar-se ao príncipe tão logo possível..

*Tic-tac..tic-tac.. quem de vocês vai me divertir???*

Sem perder o sorriso e com um tom evidentemente de brincadeira..

“Estava ainda divagando sobre o preço de Sangue que pagaria para reavivar este meu pinto morto caso algumas.. condições se apresentassem - Sorrindo, sempre sorrindo, conclui - sou da linhagem dos antigos Reis sábios, Brujah, recém chegado à Luxemburgo, e, novamente, à seu dispor.”

'- Um brujah... adoro seu clã...' - diz sorrindo a Setita que continua a guiar o Brujah pelo Ellisium até o saguão principal. Nele não haviam muitas pessoas, a maioria era nitidamente humana servindo ou cuidando para que nada saísse do local. Provavéis lacaios que andavam entre os membros. Emme, comenta:

'- Veio se apresentar à Corrie ou encontrar Del Toro?'

A perspicácia da negra era divertidíssima, e, certamente fazia juz tanto ao título como ao clan..

*Eu sei do que você precisa...*

Cristoff quase sentia vontade de rir, fazia algum tempo desde que embarcara em uma real empreitada nova, e, a tão falada "União Europeia" estava fazendo o mundo realmente se movimentar...

"-Em verdade, vim encontrar ambos, um deliberadamente, outro de maneira protocolar, e, ja que estou tomando seu tempo de maneira indelicada, deixe-me viver a altura da minha insensata falta de decoro e lhe perguntar se teria algum conselho à um recém chegado.."

O Sorriso era descontraído, porém, Belmont não tinha qualquer ilusão, ela o leria facilmente, e saberia que lidava com um safado da mais baixa estirpe.

Os movimentos da Harpia ativam todos, TODOS os alertas que o Brujah havia desenvolvido em seu quase um século de existência, ele sabia que ali, ele era o coelho dentro do covil da serpente e, aquilo chega a quase enervá-lo.

A voz que cruza o salão o retira daquele estado mental e Cristoff enxerga uma "saída".. ainda que não precisasse dela, pois a serpente foge como se tivesse visto um predador natural..

*Nem tudo que reluz é ouro..* - O Brujah faz questão de gravar na mente aquela frase, pois, sabe que as armas das harpias estão nas palavras..

Quando este se vira para Andrea, já vestira novamente sua máscara sorridente e diz..

"-Sim Mestre Del Toro, às suas ordens.. - Quando se aproxima mais, fala - .. Perdoe o vacilo mais cedo.."

Ele jamais admitiria, mas, ficara aliviado com o "Deixa Quieto", ele estava preparado para deixar uma ou duas presas como punição pelo deslize, logo, a ameaça que seguiu passara completamente em branco.

Cristoff, enquanto seguia a Primigênie pelos corredores do Elisium, continua a observar, tanto o local, quanto o próprio vampiro, quando chegam a uma sala que parecia ser extremamente familiar ao mesmo, ele logo procura uma cadeira, sentando-se de maneira relaxada, porém, não em demasia..

*Não vou tropeçar de novo com ele..*

"-Bem meu velho, de onde eu venho é o mais fácil, em geral, sou baseado em Londres, quem eu sou já é um pouco mais difícil, bem eu trabalho com segurança e... com insegurança.. - Belmont acreditava que não precisaria ser mais literal do que isso para deixar claro alguns aspectos de seu serviço - porque eu vim pra cá? Sendo sincero??? Bem eu estava entediado e esse burburinho da União Europeia me incentivou a voltar a crescer."

As ultimas perguntas eram as mais capisciosas e Cristoff sabia que devia testar um pouco a profundidade das aguas antes de mergulhar.

"-Eu não sou da trupe de ninguém, também gosto de pensar que eu não tenho tendência ao arrependimento, mas, quanto a desavisado, vou depender do interesse daqueles que sabem quais avisos dar.. - O Sorriso que segue é malicioso e inteligente, uma proposta - Por fim, fazia exatamente isso, ciscava com a Serpente tentando não ser mordido ou enredado, por enquanto tenho pouco interesse nas Harpias da cidade, em especial aquelas que se interessam por mim antes de eu me interessar por elas.."

“-Em verdade eu confio tanto nas malditas cobras quanto confio num gato manco para dirigir minha empresa, com todo respeito ao gato, e, tê-los em posição de destaque ainda por cima ou é um sinal de mudanças ou de um plano..”

Cristoff se mantém tão impassível quanto possível aos chingamentoa de Andrea, mas, ao fim deixa escapar um sorriso à maneira do brujah se manifestar.

“-Devo dizer que “querendo” é uma palavra forte, em especial depois do que disse dele, mas devo dizer que meio que preciso conhecer Corrie.. - um leve dar de ombros é o máximo que ele consegue demonstrar de “desdém” - ... eu abri uma pequena filial de minha empresa aqui, Belmont Security, e por lá devo ficar, se precisar de algo, seria maravilhoso prestar um favor à tão ilustre membro do nosso clan. - A última frase é dita com tom de brincadeira calculada, para que ele soubesse que Cristoff estendia uma mão para o inicio de posssiveis negociações - E obrigado pelos conselhos meu velho!”

*De fato preciso conhecer Corrie, preciso conhecer os jogadores, depois... depois...*

A figura de Andrea começava a se desenhar muito bem na mente de Cristoff, muitos, mas MUITOS de seus associados comungavam dos mesmos traços de personalidade, algo que Cristoff, por mais que conseguisse simpatizar com, jamais conseguia ser.

A simplicidade dos pensamentos fora algo que o Canita sempre buscara, uma vez que acreditaria que teria relativa paz de espírito, mas, jamais tivera a fibra para impedir que sua mente devaneasse por cada recôncavo inexplorado, tornando sua vida imortal uma alternância entre estados de excitação, tédio e inquietação.

"-Não se preocupe meu Velho, como você disse é um dos nossos, o que precisar de mim para manter essa bunda Brujah no trono, só me dizer.."

Após o primeiro safanão na porta, Belmont contem o riso e o passo..

*Eu acho que posso vir a gostar dele..*

Enquanto a troca de amenidades se dá entre Del Toro e Corrie, Cristoff se mantinha apenas a um passo dentro da sala, fechando a porta atrás de si para manter um mínimo de privacidade em meio aquelas carícias sociais.

"-Príncipe Tinenbergen, me chamo Cristoff Belmont, como mestre Del Toro já falou, pertenço ao Clãn Brujah, e, respeitando nossas tradições, me apresento ao senhor deste domínio para prestar meus serviços, bem como solicitar o direito de atuar nesta cidade.."

'- Seu amigo?' - pergunta Corrie à Andrea logo após Cristoff se apresentar. O Primógeno apenas responde:

'- Pode ser que sim...'

Corrie olha para Cristoff e comenta:

'- Eu lhe recebo em meus domínios Cristoff. Concedo permissão para montar refúgio e caçar. Informo que nossas tradições são sagradas e que não aceitamos violações, bem como que é expressamente proibido a qualquer cainita circular nas imediações do Monastério do Padre Zavid... entendido?'

Antes que o Brujah respondesse, emenda:

'- Me fale mais de você... de onde vem, porque veio e o que andou lendo nos últimos anos...'

A interação do príncipe e Primigênie em relação à Cristoff é....

*Peculiar..*

“-Pois não mestre Corrie, atuo nas principais cidades europeias, Londres, Paris, Berlim, mas, residia até então em Londres, por que vim, ora, porque estava entediado e vi uma oportunidade de expandir meus negócios e domínios à está cidade que é central, dada as que já lhe relatei, o que eu andei lendo? Bem, se me permite dizer, a maioria de minhas leituras versa sobre os conflitos, humanos e não humanos que estão a ocorrer, veja, onde a sangue, há tudo, em especial dada a nossa natureza e ao meu negócio, e, por fim, posso dizer que procuro alguém nos registros de conflito, um alguém que me deve algo.”

Após ter respondido ao principe, finaliza.

“-Lhe agradeço a autorização, e, gostaria de perguntar apenas o motivo da proibição, o Padre é um agente deste principado?”

*Mas ora Finalmente algo interessante...* - É o pensamento do Canita ao perceber essa nova peça episcopal e o estranho uso de palavras do príncipe.

*Alma?*

Cristoff se despede das costas de Andrea com um leve aceno de mão, e, agora voltando-se ao principe..

“-Posso lhe garantir que o padre não será importunado por mim, inclusive, caso precise de alguma proteção extra, não seria de todo ruim prestar um favor ao principado de Luxemburgo - Fala um sorridente Cristoff - quanto a quem persigo, ele pode muito bem ser um fantasma, um Sargento cristão louco que justificava todas as atrocidades cometidas por ele pela “Bíblia Sagrada”, seu nome era Obadiah Hakeswill, o puto que com uma faca curta e enegrecida com carvão, matou-me durante a noite e saiu impune com isso.. - um leve tremer de sobrancelhas é notado enquanto o temperamento do Brujah começa a se mostrar - oficialmente ele esta morto, segundo o exército de sua majestade, mas, eu tenho a mais absoluta certeza que esse puto vive, e, pretendo corrigir isso...”

Notando que deixara-se tomar pelas emoções...

“-Mas não quero tomar seu tempo em uma busca de fantasmas meu bom mestre, talvez essa obsessão seja apenas fruto da mente muitas vezes ociosa de um velho..” - Fala um sorridente Cristoff