Complexo Penitenciário Central de Bruxelas

Leon desperta depois de longas horas de sono. O Ventrue ainda permanecia na solitária em que foi preso e aquilo, de certa forma, lhe causa algum conforto. Qualquer outra situação poderia condená-lo a morte final por exposição ao sol.

Enquanto se sentava e recostava na parede, Leon tentava por as ideias no lugar. Estava preso por conta de uma porcaria de Assamita. Uma porcaria de Assamita poderoso demais e que previu seus movimentos, deixando-o em cheque e consequentemente naquela situação.

Por mais que Leon estivesse com raiva do maldito, ele sentia mais raiva ainda de si por ter sido superado por alguém que ele considerava inferior. Não só com a mente, mas também com os poderes da dominação.

O Ventrue sabia que pensar sobre aquilo não iria ajudar em nada, mas sabia que mais cedo ou mais tarde os Van Hagen ou seu amigo Giovanni iram tirá-lo dali. Por conta disso, Leon pensava ainda em como se vingar do Assamita e do Príncipe, pois tinha certeza de que os dois estavam envolvidos em sua atual condição.

Leon se sentia humilhado em ter que fazer aquilo, mas não tinha escolha. Provavelmente era Esther ou quem sabe até seu mais novo amigo Toreador, mas duvidava que esse ultimo soubesse de sua atual condição. Por um momento, o Ventrue começou a cogitar o pior.

"E se for o maldito?"

Leon não sabia ainda como o Assamita havia conseguido deixar o terreno tão bem preparado para pegá-lo, mas será que ele havia se limitado a isso? Será que ele já havia planejado eliminar Leon ali, sem ninguém para ver o que iria acontecer?

O Ventrue levanta e segue as instruções com calma. Estava pensando em gastar novamente seu sangue para fortalecer seu corpo, mas se continuasse fazendo isso acabaria ficando sem sangue rápido demais.

"Maldição."

Sem ter como ter certeza de nada. Leon apenas vira de costas e espera para saber quem abriria aquela porta. Segundos, que pareciam horas.

Leon não tenta resistir a truculência dos homens, por mais que aquilo só lhe deixasse ainda mais irritado. Teria que suportar aquele constrangimento até ter certeza de para onde estava sendo levado.

Quando finalmente a porta se abre e o Ventrue vê Esther ele, por um instante, fica aliviado. Ele se senta, a principio em silencio, e escuta pacientemente tudo que ela tinha a dizer. Sem duvida alguma ele tinha muita raiva e sabia em quem iria descarregá-la.

Assim que Esther termina de falar, Leon a olha com um semblante sério e sua primeira pergunta é simples e direta:

- Então a Tremere sumiu?

O gesto da Ventrue não é questionado. Leon apenas pega as roupas diante dele e começa a vesti-las. Aparentemente já estava tudo certo para sua saída dali.

Depois de devidamente vestido, ele apenas encara a Primógena e espera que ela mostrasse o caminho.

 O próximo post de Leon Smith Kennedy deve ser feito nas Ruas de Bruxelas.