[Ellisium] De Munt/La Monnaie

-Não é necessário se desculpar monsieur Vasseur. Em se tratando dos acontecimentos recentes com as Bestas da Lua, esses lapsos são completamente normais. Não se preocupe quanto a isso.

Ela toca o ombro de Bernard de forma gentil e aguardava Henry lhe responder sobre a conversa.

Era a primeira vez ali que ouvia Bernard falar seu sobrenome. Tinha achado que talvez ele fosseais informal e pretendia apenas ser chamado pelo primeiro nome, mas a Nosferatu fez a apresentação completa, e fica tentando entender o motivo ali, já que não seria algo só entre o clã, já que para Leon ele também se apresentará apenas com o nome. Talvez a posição de Zarinah o levasse a falar de forma mais regrada.
Passa também seu contato ali a eles e então responde a questão que lhe era feita.

"- Eu agradeço imensamente a gentileza, mademoiselle Schwartz, embora lhe seria menos custoso se conhece tal figura como imaginei que conhecia. Peço desculpas pelo trabalho e consideração errada.

Diminui um pouco o tom de voz.

"- Creio que seria bom um local mais reservado, a companhia de mademoiselle Al-Fatin, que nos acompanhava seria bastante afável também, porém, ela decidiu resolver sozinha a questão de pedir auxílio aos tremers.

Sorri e faz um gesto de mão como se desse passagem a mulher.

"- Por favor, nos guie ao local que achar mais adequado."

-Não é trabalho algum, monsieur Sung. Na verdade será de grande valia, afinal conhecerei mais um membro do meu clã na cidade. E agradeço pelo seu contato, aqui está o meu. Não hesite em me acionar quando for preciso ou quando tiver algum evento interessante em que eu possa comparecer. Confesso que tenho um fraco por eventos sociais, principalmente aqueles que envolvam arte.

E continua olhando para o Toreador, cria de Vincent. Bernard parecia menos ativo nas conversas e se mantinha quieto na maior parte das vezes, tinha percebido isso na reunião de caça. Talvez estivesse colhendo informações ou qualquer outra coisa que ela ainda não tinha conseguido definir. Seu contato é passado ao irmão de clã de Henry.

Quase ri de satisfação quando ouve que a mulher tinha ido procurar os Tremere.

-Mesmo indo contra as considerações de monsieur Kennedy? Qual seria o clã de mademoiselle Al-Fatin?

Ela mal tinha se apresentado na reunião de caça e Zarinah imaginava que ela fosse uma Brujah pelas grosserias demonstradas.

A Nosferatu olha em volta e percebe um local mais afastado dos presentes com alguns sofás e que dava visão de qualquer um que se aproximasse deles, dando bastante segurança para a conversa, na opinião da Escondida. Ela estende a mão na direção dos sofás e abre um sorriso, já se encaminhando para o local, enquanto diz:

-Acredito que ficaremos confortáveis ali. Por gentileza messieurs.

Espera ser seguida pela dupla e se acomoda assim que chega ao local. Deixa para que um dos dois comece o diálogo e estava curiosa quanto ao assunto que seria abordado.

"- Mademoiselle Al-Fatin, foi bastante incisiva na vontade dela mesma buscar o contato com os tremers e eu pessoalmente, não gosto de me.contrapor as vontades de uma dama.

Dá um pequeno sorriso, com tom de malícia ao falar aquilo e segue para o sofás se acomodando próximo da Nosferatu, mas com uma pequena margem de segurança dela, para não ocasionar o toque com a mesma. E assim que todos estão acomodados dá início ao assunto falando em voz baixa, apenas para eles ouvirem.

"- Eu gostaria de saber o que acharam da reunião, do grupo formado e do plano de monsieur Kennedy. Algumas coisas em todo esse cenário me preocupam. Motivações dos que participam. Apenas entendo de mademoiselle Al-Fatin tenha maior interesse ali, já que se trata de seu clã, sim, ela é uma assamita. O que faz algumas coisas terem mais sentido."

Faz uma breve pausa olhando seus interlocutores.

"- Tem um dito popular que diz "quando a esmola é muita o santo desconfia" e me parece duplamente válido tal ditado considerando os ocorridos sobre as bestas da lua, a oferta do príncipe e o ato pródigo do Ventrue. Porais que entenda que seu principal ganho ali seja prestígio por liderar e ser bem sucedido. Mas ele parece ignorar algumas questões fundentais, que um líder não iria ignorar e muitoenos um nobre. Outra coisa que me intriga é, se a caça as bestas é perigosas e envolve importante questão diplomática, porque aparentemente apenas quem é recém-chegado se envolveu com a empreenda, inclusive sendo enviado em nome de Primógenos?"

Lança ali um breve olhar para Bernard.

"- Nesse sentido eu gostaria de vossas percepções."

Leon esperava uma resposta, quando nota que alguém o observava a alguns poucos passos de distancia. Possivelmente aquela figura de aparência simples, mas que carregava um certo ar tenebroso a sua volta, queria falar com ele.

Assim que Esther lhe responde, Leon a procura com o olhar e logo a responde pelo telefone:

- Irei em breve minha Primógena.

Ao dizer isso, Leon desliga o telefone e o guada, caminhando em seguida até a estranha figura e dizendo:

- Suponho que queira falar comigo senhorita...

A voz de Leon era encantadoramente bela e o Ventrue deixa transparecer o seu mais simpático sorriso enquanto espera a manifestação da desconhecida. Talvez fosse um novo membro para se juntar ao grupo.

Apesar de sua fisionomia jovem e inocente, era perceptível que a garota a sua frente não poderia ser caracterizada dessa forma, e de alguma forma o choque entre sua aparência e sua aura incomodavam e deixavam a qualquer um confuso. Apesar de tudo, ao falar sua voz era doce, porém ela não buscavam ser simpática.

"- O Sr deve ser Leon Kennedy, o sangue azul que organizará a caçada. - a garota estica uma das mãos - Sou Laima Abramavičiūtė e vou me unir a vocês! Muito prazer! - ela abaixa a mão e segue - Gostaria de conhecer seus planos, talvez sua equipe, mas pelo que fui informada sou a última a chegar. Sendo bem direta senhor, não sou muito afeita a grandes grupos, são muitas palavras para poucas ações. Então também seja direto comigo, me diga do que precisa e buscarei ajudar. E por último, fiquei sabendo que existem recompensas pelas cabeças dos caçados, lhe expresso meu interesse por um domínio."


Era perceptível um forte sotaque, que se o Ventrue fosse perspicaz saberia ser de algum lugar do Leste Europeu, e que a moça não era de muitas palavras mas era completamente direta, apesar de sua serenidade ao falar. Em nenhum momento alterava sua voz ou expressava emoções.

Leon escuta a apresentação da vampira que tinha um nome, mas não tinha um sobrenome e nem muito menos um Clã. O Ventrue pensa em perguntar-lhe, mas a jovem era bem direta e por essa razão ele decide apenas ouvi-la.

Assim que termina, Leon meneia a cabeça positivamente algumas vezes, coça seu queixo pela mesma quantidade de vezes, e em seguida fala:

- Bem... Direto ao assunto, sim, sou Leon Smith Kennedy e sim, infelizmente você foi a ultima a chegar, mas sempre há espaço para aqueles que querem caçar bestas da lua.

Diz Leon novamente com um sorriso no rosto. O Ventrue olha em volta, já que estavam no meio do salão e diz:

- Me acompanha?

Ele logo se encaminha para um canto mais reservado do grande salão para que ambos pudessem conversar sem interrupções. O Ventrue então retira sua lista do bolso e entrega para Laima enquanto fala:

- Nosso grupo é composto por um Brujah, uma Assamita, dois Toreadores e uma Nosferatu. Estamos buscando informações e recursos para criar uma distração enquanto atraímos uma das três feras para uma armadilha.

- Resumidamente, enquanto ateamos fogo a floresta onde as feras se escondem, usaremos da Presença para atrair uma das três e a derrubaremos enquanto as outras estão ocupadas tentando impedir que sua floresta seja destruída.

Leon estava resumindo o mais rápido que podia, pois sua Primógena ainda lhe aguardava:

- Para conseguirmos enfrentar essas coisas temos que pega-las separadamente. As três são conhecidas como Semblante de Aquiles, Água Real e Espirito Tranquilo. Depois que matarmos uma delas, iremos atrair a alma dela até nós com a ajuda de Lorenzo Giovanni, um amigo que vive em uma cidade próxima.

- Com isso vamos arrancar todas as informações que precisarmos da fera e saberemos como e onde encontrar as outras duas. O inicio do plano é basicamente esse. Alguns membros insistiram em investigar o local onde ocorreu a morte do Arconte, pois acreditam que vão conseguir encontrar algo no local.

- Eu estou indo conversar com minha Primógena nesse exato momento e de lá pretendo buscar auxílio do Clã Tremere em parte do plano de manter as criaturas distraídas. Assim que terminar com ela, podemos ir juntos conversar com os Tremere se quiser senhorita Laima.

-Sensato de sua parte não contradizer mademoiselle Al-Fatin, monsieur Sung.

Ela retribui o sorriso malicioso do Toreador.

-O grupo é muito diversificado e é um pouco complicado definir as reais intenções de cada um.

Observa Leon e a desconhecida conversando de longe.

-Eu gostaria de ouvir monseur Vasseur sobre a reunião.

E a atenção da Nosferatu é dirigida ao irmã de clã de Henry.

- Senhor Valeck, quem está falando é a Aysha.

Me certifico que não tem ninguém próximo.

- Entrei no grupo de caça, junto comigo tem alguns outros vampiros de clãs variados. Fiquei responsável por descobrir o máximo possível sobre os lupinos: fraquezas, hábitos e etc. Saberia me dizer quem em Bruxelas sabe muito sobre eles?

Após isso fala em um tom mais baixo.

- Algum Ventrue em Bruxelas é rival do príncipe?

Pela modo que Quasímodo tratou Leon eu diria que ele quer acabar até com a alma do Ventrue... preciso saber qual é a deles.

Laima acompanha Leon até um canto do Salão, ouvindo com semblante sério e atento suas palavras e raciocinando sobre elas. Sem expressar emoções com sua voz doce e tranquila, segue sendo direta e ao fim de tudo que diz o Ventrue ela toma a palavra, surpresa por ele nem mesmo supor seu Clã.


"- Eu sou seu auxílio do Clã Tremere senhor, olhando de longe o sr parecia mais atento a detalhes. Sobre os espíritos, se quiser fazer com que um homem viaje quilômetros pra isso tudo bem, mas posso fazer isso também. Porém se seu objetivo é a localização das bestas e informações sobre elas, eu tenho métodos mais simples e eficientes. Que tipo de informações o senhor precisa? E pensa em que tipo de distrações?"


Aquele plano parecia a muito elaborado e ao mesmo tempo simples demais, eles eram bestas mas certamente não eram burros, isso sem falar nas diversas variáveis e pontas soltas. Chegar atrasada tinha suas desvantagens, afinal mudar um plano em curso era difícil, seria necessário corrigir ao longo do caminho. E pelo relato, o grupo não passava e braços fortes, meninos mimados e um capitão, talvez só o último e a Nosferatu tivessem neurônios, ou não. Laima então pega a lista oferecida por Leon e a lê, ela não sabia a que clã pertencia cada um daqueles membros, mas era uma lista de quem quase não sabia por onde começar.


*Eles ao menos sabem a natureza do que caçam ou só ouviram lendas e conselhos?*


"- Diga-me Sr Kennedy, algumas vez já pôs seus olhos nesses animais? Ou mesmo qualquer membro da equipe? - era uma pergunta quase que retórica e ela segue - Sr, se eu puder sugerir algo, deixe que os outros gastem seu tempo caçando informações ou investigando locais que, ou não tem nada ou o que importa já foi extraído, não somos policiais e não vamos recolher digitais. Eu e o sr podemos buscar informações mais assertivas. Diga-me, para quando exatamente planejaram o ataque?"


Ela calcula por uma fração de segundos, medindo todo o necessário para o uso de seus rituais e segue dizendo:


"- Eu precisaria de 2 ou 3 horas para efetivar alguns rituais e realizar algumas pesquisas e vou ao seu encontro com respostas mais sólidas, pois até aqui só lidamos com conjecturas, nem sei se seria possível definir um plano de verdade dessa forma. o que acha? Seria possível?"

Leon fica feliz por saber que Laima era um membro do Clã Tremere, mas não expressa reação diante dos primeiros comentários da vampira. Ele pacientemente espera que ela terminasse de falar e então responde de forma calma a tudo que foi dito:

- Eu e a Assamita já nos deparamos com essas coisas. Eu as usei como armas para lidar com o Sabá em Los Angeles. Sabemos algumas coisas sobre elas.

- A vulnerabilidade a prata, as formas que conseguem assumir, que são racionais mesmo sem parecer, que respeitam uma "Máscara" e não deixam que os humanos saibam de sua existência e que podem se deslocar teleportando de um canto ao outro em poucos instantes.

- Compartilhamos alguns conhecimentos durante essa reunião, mas posso lhe resumir tudo com mais calma quando tivermos tempo.

Leon faz nova pausa, olha seu relógio e em seguida diz:

- Se você realmente consegue tudo que está dizendo, então eu estou mais do que feliz em ter lhe encontrado antes de fazer meus dois próximos telefonemas.

Ele sorri, por mais que imaginasse que o gesto não seria retribuído, e logo volta a falar:

- Preciso saber a localização dos três e em qual floresta vivem os lobisomens dessa cidade. Essas coisas andam em bandos e podemos acabar sendo surpreendidos por um "grupo de resgate" se não garantirmos que eles estarão ocupados.

- A distração que pensei seria um incêndio na floresta, mas algo que não seria apagado facilmente. Eles dedicarão seus esforços em salvar o local enquanto nós atraímos nosso alvo para um local preparado para o combate.

- A princípio a Presença foi a melhor opção levantada, visto que tudo que temos sobre os três são seus nomes.

Novamente Leon olha para o relógio em seu pulso e diz:

- Podemos nos encontrar aqui em três horas? Gostaria de discutir os detalhes dessa caçada com você de forma mais particular, mas preciso conversar com minha Primógena agora.

Ela percebe que Leon sorri, buscando ser simpático, essa não era nem de perto sua especialidade. Laima até se esforça em sorrir mas o resultado certamente não chegava nem perto do objetivo. Ela ouve tudo e então opta por somente responder:

"- Certo Sr Kennedy, que bom que sabe com o que estamos lidando, de onde vim eles crescem exponencialmente pelas florestas, não será uma caçada qualquer. Nos vemos em 3h. Consiga sua prata, faça suas ligações e nos vemos logo mais."

Ela faz questão de que Leon perceba seu desprezo pela Assamita ao ignorar quando ele a cita, a Tremere entrega um papel e segue

"- Esse é meu número, parece que por aqui vocês gostam muito se comunicar por telefones. Me ligue e buscaremos um lugar reservado para trocarmos informações, lá expresso ao Sr minhas reservas sobre alguns detalhes do plano. Adianto que todo o grupo que o Sr citou tem meu receio, ao menor sinal de problema, não hesitarei em deixar que eles sirvam de comida às bestas da lua! Obrigada, foi uma conversa produtiva, e acredite, eu posso mais do que lhe disse. Se não houver mais nada a tratar, peço sua licença para tomar minhas providências!"

Laima aguarda por alguns segundos para se certificar que nada mais precisava ser dito, e com um manear de cabeça se despede. Ela caminha pelo Salão em busca de Habbsburgo e Rebecca.

Leon não sabia se Laima se achava demais ou se realmente tinha todo o poder que dizia ter, mas se tratando de uma Tremere era bom poder contar com alguns "voodoos" que o Clã era capaz de fazer.

O Ventrue retribui o gesto, também lhe passando seu número de telefone e antes de se despedir ele faz um rápido comentário:

- Entendo, porém falemos sobre o grupo em um outro momento. É um prazer conhecê-la senhorita Laima. Com sua presença sinto que nossas chances cresceram exponencialmente

- Até breve.

Leon retribui o gesto com a cabeça e logo segue em direção a Esther. Precisava conversar com a Primógena, mas sua mente já trabalhava com a nova integrante do grupo e em como ela poderia ser útil na caçada.

- Interessante...

Acabo pensando alto.

- Ventrue e Nosferatu sempre são clã que no mínimo se mantém unidos...

Normalmente essas briguinhas entre clãs não eram do meu interesse, mas agora eu poderia sofrer uma retaliação dirigida ao Leon só por estar no mesmo círculo.

- Um lunático? Eu pensei em falar com os Tremeres, mas talvez esse Malkaviano possa me revelar algo no mínimo proveitoso. Como posso encontrá-lo?

Bernard ficou calado o tempo inteiro depois de se apresentar a Zarinah, pensando em como pode cometer uma gafe dessas, caminhou ao lado de Henry até se acomodarem e então Henry perguntou sobre oque achávamos dos assuntos tratados, do plano e tudo o mais, Zarinah responde então a atenção se volta para Bernard

" Eu achei que o plano é muito bom... em teoria. Se conseguirmos os recursos necessários acho que não será problema com todos trabalhando em equipe. Cada um na sua função obviamente, afinal acredito que o Sr Leon não teria coragem de por integrantes como eu, que não possuem habilidades em combate para pegar um Lobisomem à força. Agora quanto ao que o Sr Henry disse..."

Bernard começa a falar um pouco mais baixo

"É realmente muito estranho que em um acontecimento tão importante como esse, só estejam envolvidos recém-chegados. Eu realmente me voluntariei porque Lady Donatella me aconselhou logo que cheguei. Achava que mais membros iam se voluntariar, para falar a verdade só percebi que todos eram recém-chegados porque o Sr falou, Sr Henry. Eu estava pensando que a Sra Zarinah, já estava aqui a mais tempo."

'- Procure a pessoa mais esquisita do salão. Cabelos verdes, roupas estravagantes, pele muito pálida, cara de psicopata... não tem erro...' - diz Valeck.

Com uma pequena passada de olhos pelo local, Aysha podia ter certeza que visualizou a figura de quem o Assamita falava.

Leon aproveita que Esther havia terminado de falar ao telefone e se aproxima da Primógena. O Ventrue à cumprimenta com um aceno de cabeça e então fala em tom de voz normal:

- Parece que sou o mais novo "líder" do grupo de recém chegados que irá caçar lobisomens pela cidade...

O Ventrue imaginava que Esther tivesse ouvido tudo, mas mesmo assim decide começar a conversa daquela forma. Antes mesmo que a Primógena pudesse respondê-lo ele prossegue:

- Poderíamos conversar em particular? Existem alguns assuntos dessa caçada que gostaria de discutir.

Enquanto Bernard vai respondendo o que achava do plano, Zarinah prestava a máxima atenção no Toreador. Ela não achava muito estranho que recém chegados tomassem aquela tarefa para si.

-Eu acredito em tudo, monsieur Vasseur. Desde a teoria de que essa tarefa seja um teste até de que líderes possam nos colocar em perigo para ver se sobrevivemos e somos dignos de nossa não vida. Mas são apenas especulações vagas de minha parte, posso estar completamente errada ou completamente certa.

E sorri de forma gentil:

-Peço que se mantenham em máxima atenção nessa investigação. O local pode estar sendo monitorado pelas Bestas da Lua e essa pode ser uma oportunidade para eles acabarem com a não vida de mais cainitas para saciar sua sede de violência.

Enquanto falava dos lobisomens, ela passa os olhos por Bernard e Henry. Seu tom era de preocupação.

Laima se dirige a saída do Ellisium, antes de passar pela porta ela aborda um lacaio que estava parado:

"- Senhor, pode me conseguir um táxi?"

A Tremere aguarda com a mesma feição sem emoções, tão logo o carro chegasse ela partiria ao encontro de Habbsburg e Rebecca.