[Ellisium] De Munt/La Monnaie

Ela acha a ideia e Cara de Rato muito boa. Poderia economiza tempo para ela ou quem sabe denunciá-la. Mas ela iria arriscar.

-Perfeito. Como não conheço o Elísio muito bem, eu lhe seguirei.

A Nosferatu olha para o celular a todo o momento, como se estivesse preocupada e aguarda Cara de Rato levá-la até a cozinha.

Assim que chegam na cozinha, Cara de Rato pergunta:


'- Algum problema, Zarinah?'
 
O Nosferatu olha para o celular de sua irmã com aguçada curiosidade enquanto ia abrindo o tampão do esgoto da cozinha do Ellisium.

Ela logo responde Cara de Rato:

-Estou com esperanças de que nosso Primógeno retorne a ligação.

Ela sorri para o irmão de clã e continua:

-Essas premonições de nosso príncipe, alguma delas já se concretizou? Quero dizer...se você sabe alguma coisa a esse respeito, claro.

Zarinah ajuda a tirar o tampão que levava aos Esgotos. O conhecimento daquela saída poderia ser útil em algum momento.

Boa noite, me chamo Aysha Al-Fatin.

A Assamita não queria perder muito tempo falando com o homem, seu interesse era a aproximação com os Tremeres.

- Gostaria de marcar um encontro com a sua senhora, é uma assunto do interesse dela. Informe que estou a serviço de Valeck, do clã Assamita, ela saberá quem é.

Aguarda a resposta do homem.

Hmmmm... Valeck poderia ter dito que a tal aliada estava dormindo... também poderia ter perguntado mais detalhes, o nome dela por exemplo.

- Perdão, o Sr. Kathan chegou a comentar o fato. Eu imaginei que estando sua senhora em torpor, a lealdade dos tremeres a pirâmide faria você seguir a próxima da cadeia.

Após tentar contornar a situação, a Assumira volta ao assunto inicial.

- O ataque ao clã Tremere na noite anterior já é de conhecimento público. O agressor supostamente é um Assamita, traidor de seu sangue. Quem melhor que um assassino para caçar um outro assassino? Talvez meus serviços sejam úteis a quem estiver no comando da pirâmide em Bruxelas.

Finalmente o Toreador chega no Elísio. Ele paga a taxista.

Tenha uma boa noite senhora. E obrigado pelas dicas de locais para ir.

Bernard desce do carro, ajeita as roupas e os óculos e vai andando calmamente até a entrada do local.

Bernard anda até Aysha que falava ao celular, ele anda de modo que ela perceba que ele esta ali e para a uma certa distancia para que ela não ficasse desconfortável achando que ele pudesse estar bisbilhotando a conversa.

O Toreador então olha para suas roupas e começa a passar as mãos nela, arrumando novamente pois estavam amassadas devido aos seguranças brutamontes, ele arruma o cabelo também então se senta de pernas cruzadas em um sofá, pega o livro de bolso e começa a folheá-lo para passar o tempo enquanto Aysha continuava ao celular, ele põe fones de ouvido e começa a escutar uma minueto de Bach, adorava "cravo". Enquanto escuta ele olha para os lados tentando encontrar outras pessoas, não queria seus "conhecidos" se resumissem apenas ao "circulo de caça" que fora formado.

OFF>>>

Dois fatos despertam o interesse da assassina. Primeiro, a "intimidade" de Valeck com a Tremere. Segundo, a queda de Luxemburgo... como uma cidade cai de uma noite para outra? Valia a pena investigar mais tarde.

- No momento estou no Elísio, o lugar mais seguro para nos encontrarmos, mas caso você não possa vir até aqui... Pode falar um local.

A Assamita percebe Bernard chegando, definitivamente ele parece mais um adolescente do que um vampiro.

Faz um gesto para Bernard, indicando que a ligação já iria terminar.

'- Eu estou a caminho, Signora Al-Fatim. Preciso de apenas 20 minutos para chegar aí.' - diz o lacaio pronto para desligar se Aysha encerrasse a ligação.

- Fico no aguardo.

A assassina encerra a ligação. Com sorte, seu novo "contato" o levaria até o tal lorde Windsor, e ela receberia o apoio do clã Tremere para caçar os vermes que ousaram manchar a honra dos Filhos de Haqim.

Vai até o sofá onde está o toreador e senta ao lado dele, aguardando ele retirar os fones para iniciar a conversa.

Bernard percebe que Aysha desligou o celular e se sentou ao seu lado no sofá, ele então retira os fones, e guarda o celular e o livro.

Olá senhora Al-Fatin, boa noite. Então novidades? Eu basicamente não fiz nada de produtivo com relação à caça, de ontem para hoje.

Aysha sentia como se a reunião com o círculo de caça tivesse sido realizada há semanas atrás.

- Bem... na verdade, não sei te dizer se o grupo ainda existe...

Tenta manter o tom de voz baixo para só o toreador escutar.

- Houve um ataque aos Tremeres e Ventrues ontem, o Leon foi uma das vítimas e não sei sua situação no momento. A cidade não é segura, dois ataques aos membros em apenas uma noite. Aposto que esse é só o começo, a Camarilla perdeu o controle sobre a cidade de Luxemburgo.

O Toreador tenta se manter impassível, mas estava nervoso. Ele responde em tom baixo

Eu não sabia que as coisas poderiam piorar tanto de um dia para o outro.

Ele para um pouco e então continua.

Bom... estou aqui, tentarei ajudar no que puder. Até que as coisas se resolvam sobre esse "grupo de caça", eu vou presumir que você esta no comando.

Para uma Filha de Haqim, essa situação já era bastante ameaçadora... para um toreador então.

- Acredite, podem e vão piorar ainda mais.

Aysha quase ri ao ser apontada como "comandante". O que ela vai comandar? Talvez os outros membros sejam apenas cinzas agora.

- Como te falei, o grupo provavelmente não existe mais. Eu vou até o fim, mas isso sou eu em particular. Não vou mentir, você pode ser uma grande ajuda, mas vamos correr risco de morte a todo momento e no final o príncipe não nos dará um tapinha nas costas.

O próprio príncipe poderia ser o culpado, mas Bernard não precisava saber disso.

- Se não tem problemas então podemos começar descobrindo sobre a queda de Luxemburgo e os ataques de ontem ao clã Ventrue.

Precisava reunir informações antes do Maximilian chegar.

Sim, me parece um bom começo. Você teria algum contato de confiança por lá?

O Toreador fala em tom baixo e educado tomando cuidado para não ser tão espalhafatoso, tomava cuidado também com a forma como falava com Aysha, pois já havia conseguido a ira de um taxista, não que ele se importasse, mas imagine de uma Assamita e não queria irritar um membro e potencial aliado. Então tentava ser bastante direto e claro.

Você só precisa me dizer como minhas habilidades podem ser úteis. Sra Aysha.

A Assamita imaginou que Bernard iria recuar, mas ele parecia disposto a ajudar.

- Estou esperando um contato meu aparecer, mas não quero só depender dele. Vamos sair pescando informações com os membros daqui.

O Toreador não conseguiu nada na noite anterior, mas talvez hoje ele se "esforce" um pouco mais.

Tudo bem.

Agora falando em um tom mais baixo ele diz

Posso até tentar conseguir informações com outros membros sim, que não sejam Nosferatu. Pretendo deixar a poeira do ocorrido de ontem baixar ou pelo menos não deixar que a situação se agrave.

Ele se levanta

Então? Mãos a obra! A Sra vai vir comigo? Caso não venha, você tem meu número e eu tenho o seu, qualquer coisa manda mensagem ou liga. Vou ver com quem consigo conversar nesse lugar.

O Toreador espera um pouco, caso Aysha diga alguma coisa e então sai pelo corredor, "admirando o ambiente" como se nada tivesse acontecendo, procurando outros com quem pudesse "socializar".

A Assamita apenas confirma a idéia de Bernard.

- Melhor você ir sozinho mesmo, vai conseguir se.socializar melhor. Uma assamita como eu só traria desconfianças.

Se separa de Toreador e começa a esperar Maximilian, até que um mortal aparece com cara de quem está procurando algo. Aysha então se aproxima do sujeito.

- Maximilian? Sou a Aysha, estava lhe aguardando.