[Ellisium] De Munt/La Monnaie

"- Del Toro me deu ela já selada e não mencionou nada sobre o conteúdo, apenas que Uther seria o destinatário."

Rot mantém a fala grave e pausada.

"- Se for possível, gostaria de ajudar na busca pelo ladrão. Nunca passou pela minha cabeça supor que algum nosferatu tivesse praticado o furto." - O alemão faz um breve silêncio antes de concluir - "- Na verdade, meu principal palpite vai na direção dos ciganos. Existe algum registro de Ravnos na cidade?"

Karl não tinha a intenção de simplesmente passar o problema adiante.

A Nosferatu chega ofuscada e fedendo na recepção do Elísio e vai logo dizendo, somente para a pessoa da recepção ouvir:

-Bon soir....preciso falar urgentemente com o Xerife. O assunto é urgente.

Zarinah olhava para todos os lados com frequência e transparecia estar com medo.

Direta, mas tentando manter a educação, Zarinah responde:

-Fui atacada por um membro, covardemente atacada. Como fui tola.

Suspira fundo, seu tom era de indignação, mas não com o lacaio da recepção e sim com a situação da qual supostamente tinha passado:

-Caso não possa me ajudar com isso, peço por gentileza que entre em contato com o Xerife ou me passe o contato dele para que o informe sobre o que aconteceu. Ou me recomenda que eu procure outro membro para que tome conhecimento do caso?

Zarinah agradece o lacaio da recepção e pede que a indique quem seria a delegada Petra. Depois da indicação, a Nosferatu segue, fedendo, para onde a Delegada se encontrava. Mesmo sendo educada, seu tom de voz era carregada de preocupação.

-Com licença. Desculpe incomodar. Delegada Petra, sou Zarinah Schwartz do clã Nosferatu e gostaria de comunicar um incidente que aconteceu com minha pessoa.

Caso tivessem outros cainitas junto a ela, Zarinah também os cumprimentaria.

Percebendo a cara de poucos amigos da Delegada, Zarinah vai direto ao ponto, mas mantendo a educação que era comum à Nosferatu:

-Um membro do clã Toreador me atacou no Le Conservatoire de Musique. Henry Lee Sung é seu nome. Vim a procura do Xerife e fui indicada a procurá-la na ausência dele.

Não gostaria de ter que contar sua história no meio do salão do Elísio, esperava que a Delegada a conduzisse até uma sala privada.

Noah apenas aguarda o terceiro membro se juntar a conversa.

*Talvez Sarah tenha razão, isso pode ser uma perca de tempo. Porém pode ser divertido.*

-Quem é este? - pergunta ao filho de Malk com o intuito de antecipar os assuntos possíveis. E realmente sorri com a revelação de Valentina. Sobre o futuro.

Lorenzo se aproxima da sra Scar assim que permitido.
- Boa noite. Desculpe o incômodo, mas acabei de chegar a cidade e venho me apresentar ao príncipe e dedicar os meus serviços a essa cidade.

Direta, a delegada cita alguns tópicos que seriam de fato necessários para uma investigação por parte da Camarilla. Sem mudar sua feição e manter a educação e carisma, Zarinah responde a Delegada:

-Entendo perfeitamente Delegada Petra. Peço sinceras desculpas por incomodá-la com futilidades. Foi um prazer conhecê-la, se me dá licença.

E aguarda que a Gangrel a deixasse seguir seu caminho.

Noah sorri simpaticamente e completa.

-Interessante. E quais serviços você pode oferecer? completa logo após de Scar.

- Me chamo Lorenzo Giovanni, a seu dispor também.
Lorenzo sorri com um olhar bem amigável.

Olhando para o outro membro o Giovanni responde.
- Serviços para o crescimento da cidade e da Camarilla.

A resposta é curta.

Assim que Zarinah deixa a delegada, ela sente aquele aperto no peito que ela conhecia bem. Ela necessitava encontrar seu mestre. Mas onde ele estaria?

A Nosferatu segue até um dos sofás do saguão do Elísio e pega seu celular, escrevendo uma mensagem a Milorde: 'FEITO.' Envia a mensagem de seu celular e aguardava que Milorde indicasse seus próximos passos com seus poderes ou com uma mensagem de celular.

Enquanto aguardava sentada no sofá, sentindo aquela ânsia em encontrar Milorde, ela pega o jornal do dia e vai lendo as notícias que achava relevante. Primeiro ela começava pela política e depois pela parte policial do jornal, então folheava o restante do jornal. Precisava se distrair daquele sentimento que tinha por Milorde.

Karl não colocaria a mão no fogo por ninguém depois da queda de Luxemburgo, mas não era maluco de sair acusando a esmo outros membros.

"- Estava pensando no Sabá. De qualquer forma, príncipe, as informações que eu tenho não são suficientes para acusar ninguém." - comenta diante das palavras do príncipe.

"- Agora, tenho certeza de que com seu auxílio em breve terei um alvo para minha raiva. Na falta de uma carta, posso entregar uma cabeça."

Embora permaneça calmo, as palavras de Karl demonstram que o roubo ainda não foi digerido pelo Brujah.

- Oferecendo o apoio e os serviços da família Giovanni nos assuntos que possamos intervir na destruição do Sabá. No meu caso com conhecimento em hospitais de necrotérios, assuntos do mundo dos mortos.

O Giovanni falava de forma educada e doce.
- Desejo o crescimento da Torre de Marfim.

As notícias nos jornais eram interessantes. Com certeza o clã Toreador seria beneficiado com o investimento cultural na cidade e seria o mais fortalecido. Talvez Zarinah pudesse se antecipar a eles e conseguir algum proveito daquelas ações.

A notícia sobre Leon, o turista assassino, era um pouco engraçada. Segundo Cara de Rato, o Ventrue ainda estava na prisão.

Depois de ler o jornal, Zarinah pega seu celular e limpa o histórico de mensagens enviadas e recebidas. Queria que Milorde entrasse em contato com ela para poderem conversar. O aperto no peito da Nosferatu somente aumentava.

Para facilitar o contato de Milorde, Zarinah se levanta e segue para as ruas de Bruxelas. Se a delegada Petra não se importava com a segurança dos membros da Torre de Marfim, porque Zarinah ficaria esperando no Elísio?

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