Mansão Giovanni - Refúgio de Albertus Giovanni

Lorenzo sente algo em seu rosto mole e cheio de pele em sua cara. Sem abrir os olhos ele vai tirar aquilo de sua cara. Ao segurar ele percebe que é pau mole. Várias coisas passam na cabeça do Giovanni enquanto ele tenta colocar o pensamento em ordem.
*Merda... Dei festa e não lembro... Pera, estou na casa de Albertus e fiz o ritual da Perséfone e não lembro... Não, eu dormi do lado de Mafalda... Aff, a surra de pau mole...

O Giovanni se senta na cama segurando o pênis na altura do rosto e apenas vira a cabeça para a Brujah.
- Boa noite Mafalda.

Mafalda vai para o banheiro. Nesse momento o Necromante percebe que sua escrava espiritual ainda não havia retornado e isso não era nada bom. Ele se levanta e coloca o pênis em cima do criado mudo, logo em seguida vai até suas roupas e retira de seu blazer um escapulário de ouro. Fechando a mão entorno dele fazendo-o sumir completamente o Giovanni se concentra para tentar sentir a energia espiritual de sua criada, para saber se ela ainda existia, se corria perigo ou se tinha passado pelo quarto em algum momento para seguir suas instruções.

A Brujah volta do banheiro e com isso o Giovanni abre novamente os olhos e com a expressão amigável de sempre ele se dirige para Mafalda.
- Já despertei de várias formas, mas nunca com uma paulada mole na cara dada por uma mulher.

Mafalda responde um olhar seco.

"- Para você ver, tudo tem uma primeira vez... Eu nunca, nem em meus mais bizarros sonhos, passei um dia fantasiando participar de uma suruba com cadáveres, no entanto, aqui estou eu... TRAU-MA-TI-ZA-DA por toda uma não-vida."

Mafalda bufa, mas muda o tom para algo menos agressivo, enquanto começa a se vestir.

"- Pensei ter dito a você que não estava clima, Lorenzo. Você estava lá, lavando a burra... do morto."

Mafalda parecia ter acordado com o mesmo humor ao qual teria ido dormir. Na verdade com um humor ainda pior. Ela fala sobre suruba necrófila. Lorenzo abre a boca para contestar, mas a mesma bufa e continua falando até da participação de Lorenzo.
- Opa... Opa... Opa... Eu estava aonde? Fazendo o que? Que clima? O que eu perdia enquanto dormia?

O Giovanni não estava compreendendo nada do que estava sendo falado. Ainda com um semblante de indagação o Necromante tira a calça que dormiu e começar a vestir suas roupas.

Lorenzo observa Mafalda chegar perto com um olhar muito sério e sem nenhum aspecto da Brujah divertida. Não sabia o que estava passando na cabeça dela, mas ela não estava nada bem.
*Fizeram com a gente dormindo? Acho que ela viu muita piroca junta por uma noite e acabou sonhando com caralhinhos abusadores.*

Mafalda arranca o pijama da mão do Giovanni antes mesmo que ele se vestir com as roupas comuns o deixando totalmente nunca, mas isso não o abala. Ele já tinha percebido que ela estava começando a medir novamente as palavras. O Necromante termina de se vestir enquanto ela manuseia o amuleto sem tocar diretamente.
- Mafalda não aconteceu nada.

Lorenzo estava muito preocupado com o rumo que sua escrava espiritual havia tomado. Vendo que sua parceira voltaria a contracenar Lorenzo absorve o semblante de geladeira usado na presença de Albertus.
- Vamos.

E saí do quarto junto com Mafalda

O telefone de Lorenzo vibra indicando que chegou uma mensagem. Ao abrir a mensagem o Giovanni a lê, para por um instante e logo em seguida fala para Mafalda.
- Acabo de receber um pedido de ajuda, ao qual pode ser convertido em uma ajuda para nossa caçada.

Lorenzo olha para Mafalda e diz:
- Se eu tirar um velho amigo da prisão de Bruxelas ele pode nos ajudar na nossa caçada como pagamento pelo favor.

O sorriso de monalisa murcha quando Lorenzo resolve atender o telefone, fazendo a Brujah revirar os olhos. Assim como a noite anterior - que parecia não ter fim - Mafalda se pergunta quanto mais tempo demoraria para que eles saíssem do quarto. Impaciente, levantando uma das sobrancelhas, ela indaga:

"- Hmm... Eu sei que vou me arrepender, mas eu vou comprar, Lorenzo. Como o seu amigo de Bruxelas, na Bélgica, poderá nos ajudar em nossa caçada aqui em Estrasburgo? Ele estaria disposto em pegar um avião, cruzar a fronteira e vir pro pau? Literalmente?"

Conclui Mafalda, chacoalhando a trouxinha com o 'amucaralho' frente a cara do Giovanni.

"- Além do mais... Quem é ele? Que tipo de problema ele tem? E que burrada ele fez para estar preso?"

Lorenzo respondia a mensagem enquanto escutava as indagações de Mafalda. Ao terminar de escrever a mensagem ele olha para ela sem mudar a expressão.
- Não será uma viagem muito demorada, ele está a uma hora mais ou menos vindo de trem bala. Ele é um Ventrue que se chama Leon Smith Kennedy e pode nos ajudar de várias formas, a principal é utilizando a influência que ele possui. Eu creio que sim, não só pelo fato de libertar ele da prisão, mas pelo fato de eu e ele sermos amigos e nós ajudarmos sempre que preciso. No momento estou tentando descobrir o que exatamente aconteceu para ele estar preso. Assim que me responder lhe falarei.

Apontando cordialmente para a porta.
- Enquanto espero a resposta, vamos já nos preparar com o que temos.

Antes de sair Lorenzo confere se seu amuleto de piroca estava devidamente ocultado na manga de seu Blazer.

MENSAGEM: Poderiam me informar de forma curta e claro de como e por qual motivo ele foi preso?

Lorenzo observa Mafalda de forma atônito. *Essa mulher tem probleminhas de personalidade.*

Quando ela termina de falar, o Giovanni ainda se encontrava pasmo com o que acabara de ver. Mafalda tinha tomado decisões sobre seu aliado sem lhe consultar e logo em seguida avisa meio que indiretamente que iria prender seu amigo em um acordo de favor.

- Minha cara por qual motivo você agiu sem me consultar? Somos um time e devemos agir em um comum acordo e não tomando decisões que influenciam diretamente o outro sem o consentimento do mesmo. Eu agradeço pelo que fez, mas eu já iria fazer. Mas como não sou ingrato e não quero me indispor com Leon, quem está lhe devendo o favor sou eu. E lhe dou a minha palavra de que ele irá lhe ajudar igualmente fará comigo simplesmente por pedido meu e você ser minha amiga.

Estendendo o braço na direção de Mafalda para saírem do quarto.
- E por favor ações iguais a essa só em último caso ao qual não tenhamos tempo hábil para dialogar.

Nesse momento Lorenzo se encontrava completamente sério.

O Giovanni ouve as indagações dela, respira e faka- Estou falando no caso de cobrar um favor que foi pedido a mim. Nos assuntos envolvendo nós dois diretamente não tem problema algum, agora quando envolve terceiros ao qual não tem ligação nenhuma é outro assunto. Da mesma forma que eu não daria ordem para meus aliados e minha rede de influência para atuar com seus aliados e ou seus contatos e cobrar favores sem antes lhe consultar, pois eles poderiam não gostar e se indispor com você.

Faz uma pequena pausa.
- Eu sou grato a você, apenas estou falando para não termos problemas com terceiros e não com nós mesmo. Se depender de mim eu sou capaz de me indispor para lhe ajudar.

Lorenzo olha nos olhos de Mafalda.
- Você deveria saber disso, pois coloquei a minha palavra sobre você ser confiável para um Ancillae influente que não vai muito com a cara de ninguém. Você está na mansão da minha família vendo alguns dos rituais que não são expostos e ganhando amuletos que são menos ainda oferecidos. Pois falei que você está comigo.

Continuando a fixar o olhar.
- Agora imagina se esse meu aliado tivesse o mesmo gênio do dono da casa. Poderíamos ter um problema independente de ele não ser tão forte quanto o Albertus.

Voltando para a posição de sair do quarto.
- Não quero e nem irei colocar preço em nossa relação. Pois se você não percebeu, esse não é o meu feitio em relação ao meu convívio pessoal. E ele será solto. Confio em seu potencial.

Voltando a expressão de ficar na presença de Albertus.
- Por favor vamos continuar a manter nossa relação como a dois minutos atrás. E antes que eu me esqueça. Não ouve orgia enquanto dormiam os.

Mafalda ouve uma verdadeira ladainha sobre aliados, terceiros e sobre Albertus. E o pior, sente a Brujah que o Giovanni realmente acreditava nessa fantasia. Ela olha para Lorenzo de cima a baixo, incrédula.

* Ah tá, claro... O Geladeira só confiou em mim porque você disse! Aham... Eu nem tenho um encosto que deve estar ouvindo tudo que foi falado, principalmente sobre o Geladeira. Sobre ele não ir com a cara ninguém. Dentro da casa dele. A qual ele nos deu abrigo. *

Mafalda queria gargalhar, mas ela se segura e segue caminhando, enquanto responde calma:

"- Mas você gosta mesmo de umas roladas, né? Olha só, eu tenho sérias dúvidas sobre a orgia. Mas antes que você responda e se enrole ainda mais em suas palavras, encare isso como um outro favor que eu faço a você. Essa conversa está encerrada. Quando e se seu amigo for solto, conversaremos. Por hora, eu quero realmente me focar nos pulguentos. Além do mais, eu tenho uma ligeira impressão que o Milorde já deve estar nos esperando."

* Com uma trosoba enorme só para te comer... *

Realmente era melhor terminar aquela conversa. As falas sobre rola e orgia já estavam começando a incomodar, não havia mais graça. Ela estava realmente passando por algum problema ao qual Giovanni não iria tentar lidar. Ela poderia falar e agir como ela quisesse nesse momento. Se ela quisesse levar isso para a parte de negócios ela que o levasse. As escolhas deram dela. Sem expressar mas nada o Necromante conduz a Brujah.

Mafalda adentra a sala de estar de braços dados com Lorenzo. É impossível novamente ignorar os dois Lobisomens Zumbis, muito menos o falo de um deles em suas mãos. Caso viva estivesse, Mafalda sentiria um calafrio que subia a espinha. Ainda, tenta ela não se deixar levar. Manteria o foco. Mal caiu a noite e já tinha a certeza de ter participado de um surubal e tinha levado esporro apenas por ter ajudado - fora estar com cu na mão para dar fim nos pulguentos.

* E Deus, não quero saber o que ele vai fazer com meu cu se der merda... Agora, além de piroqueiro, é pedófilo... *

Mesmo assim, Mafalda reverencia o Geladeira e prontamente solta os braços de Lorenzo quando o Ancião oferece alimento, partindo em direção às jovens. Reflentindo ela que quando em Roma, aja como os romanos...

"- Milorde é muito gentil..."

Colocando-se às costas de uma das jovens, delicadamente Mafalda passa os seus dedos no pescoço dela, inclinando-a e deixando-a exposta. A Brujah não era bruta. Pelo contrário, era suave e carinhosa ao encostar seus lábios na carne da jovem. Com quem tenta tranquilizar a presa antes do abate. Finalmente, quando a morde, a vampira suga a quantidade suficiente apenas para se sentir plena. Lembra que ainda havia sangue a caminho com o taxista. Ao fim, ela lambe a ferida causada.

"- Milorde, perdoe-me a interrupção. Conversando com Lorenzo, pretendemos dar início a caçada já de imediato. O Milorde, sem dúvida, nos ofereceu bastante instrumentos..."

Dá um rápido relance de olhar nos Lobisomens-Zumbis.

"- ...mas ontem, já antecipando o combate, encomendei um item e ele restou embargado. Um punhal de prata. Poderei tentar consegui-lo, claro, mas demanda tempo. Por isso, sem querer abusar, indago ao gentil Milorde, que a fama precede como proeminente caçador, há alguma arma de prata? Um punhal, uma pequena faca..."

Mafalda tinha total conhecimento que sua adulação arriscada poderia ser um aproveitamento da "boa vontade" do Ancião. Porém, tinha certeza que estava fudida e mal paga - literalmente - e envolvida até o talo - reza que metaforicamente - na caçada com o Geladeira. É para o bem da missão, e dela mesma, que pediria a arma.

Lorenzo caminha até onde Albertus está, lá a dupla se depara com os dois novos guarda-costas e cinco mulheres, onde duas semi-vivas e três já mortas.

Mafalda já se dirigia para a sua vítima e se alimenta da mesma. Nesse momento Lorenzo fixa o olhar em Albertus.
- Muito obrigado meu Sr., mas já estou nutrido. Pretendo partir para a caçada o mais rápido possível, vide que temos um grupo adversário. Tenho também que concentrar esforços em me comunicar com minha Escrava-Espirítual ao qual perdi ligação ontem durante a fuga.

Nesse momento a Brujah termina de se alimentar e começa a falar sobre o que pensava e de maneira diplomática tenta pedir mais um favor para Albertus. Lorenzo apenas aguarda.

Lorenzo olha para Albertus como quem está capotando letra por letra de cada palavra dita pelo Ancião. A segunda vez que Lorenzo era chamado de mestiço, não que fosse mentira, mas ser mestiço tinha seus privilégios e fora vantajoso para o clã absorver a linhagem Pisanob. Mas Albertus falava isso como pejorativo ao extremo.

Lorenzo nas diz nada ao final da fala do ancião. Apenas vai caminhando de vagar até o corpo da jovem ainda viva e no caminho tira a parte superior de suas roupas. Pega o corpo fragilizado da garota.
- É algo um pouco mais complicado.

Lorenzo morde o ombro da jovem com força quase arrancando um pedaço fora. Depois é notável que uma selvageria começa a querer tomar conta do Giovanni e ele começa a morder várias partes do corpo da Polaca. Mafalda e Albertus podiam ver que o Necromante estava lutando contra o frenesi que estava crescendo dentro dele o momento da primeira mordida.

Off:
Peço teste e gasto um de FdV para tentar não entrar em Frenesi.

Lorenzo não prestava mas atenção em Mafalda, nem se quer olha para ela enquanto ela começava a falar novamente o criticando. Ele só lutava para parar de atacar a criança enquanto tenta se controlar. A besta dentro do seu corpo não parava de lutar. Respirando fundo e cessando o ataque, o Giovanni se levanta.
- Me desculpe. Com licença.

O Necromante começa a ir na direção de onde tinha passado o dia, seu olhar continha a guerra interna pelo controle. Chegando no quarto ele se tranca no interior do banheiro e para de resistir. Sua visão ia cada vez mais ficando perdida, seus sentidos turvos e finalmente sua consciência apaga.

Off:
Gasto um de força de vontade para não entrar em Frenesi até chegar no quarto.