Mansão Giovanni - Refúgio de Albertus Giovanni

Quando o Geladeira infere que Mafalda poderá traí-lo e a acusa de traição, a Brujah fica realmente sem entender. Ela olha para Lorenzo e volta o seu olhar ao ancião, tentando entender o raciocínio do Ancião.


"- Milord, traição?"


* Só pode ser uma bad trip, cara... Lobisomens-zumbis. Pirocas costuradas. Nóia de traição...  Caralho, só assim explica... Um sangue vencido, uma rebordose... Eu devo tá muito louca... *


A reflexão leva Mafalda a uma pausa como quem genuinamente tentava entender o que estava acontecendo. Ainda assim, deveria deixar claro em que pé estava sua relação com a Tremere:


"- Em nenhum momento eu selei qualquer sorte de pacto com a Feiticeira. Eu a conheci hoje, devo dizer. Houve apenas um convite, estendido a mim e a Lorenzo, inclusive. Sobre coletar informações, é tão somente uma estratégia pela competição. Podemos adotar outra - enquanto eles perdem tempo com firulas, podemos já adiantar a caçada." - Ela se vira para Lorenzo e completa: "- Nós não somos obrigados a comparecer..."


Ela retorna sua atenção para o Geladeira e aponta para Lorenzo.


“- E Milord, Lorenzo estará ao meu lado o tempo todo – ele poderá prestar esse papel de acompanhar meus passos. Aliás, recomendo que ele não saia do meu lado, visto que basta virar a esquina para se deparar com um daqueles sarnentos... Milord fica satisfeito assim?”


E complementa:


"- Ah... Sobre as Catacumbas, adianto logo... Não poderia ter menos interesse. Um monte de ossos amaldiçoados não tem qualquer utilidade para mim."

A resposta de Albertus a sua proposta de sociedade com as Catacumbas Profanas é bem incisiva. Lorenzo fica bem pensativo por um momento avaliados os prós e contras. Após pensar ele responde.

- Lhe entendo Albertus. Mas creio que irá nos ajudar a matar todos os três. E se existe um domínio para cada Cabeça então existirão outros dois domínios para mim e Mafalda escolhermos.

O Giovanni observa as argumentações de sua companheira gótica.
- Creio que o pendente de Srta Durant é o mesmo que o meu caso a gente vá na reunião. Colher o máximo de informação possível e dizer que não temos nada além do local que esbarramos momentaneamente, mas se isso for ainda contra nosso trato podemos não ir. No momento o único pacto existente de caçada feito, foi mútuo entre nós dois e agora com o Sr.

O Giovanni para por um momento.
- Se esses forem os termos, acho que estamos acertados. Um domínio para cada um de nós três, lealdade total a esse trio formado nessa mansão.

Lorenzo aguarda então a resposta de Albertus.

Lorenzo não queria ser desrespeitoso com Albertus, sabia o quão perigoso seria.
- Me desculpe Sr. não quis parecer nenhum dos dois. Expressei mal minhas palavras. Eu aceito de bom grado a sua ajuda.

O Giovanni estava sério.
Peço mais uma vez que me desculpe pela petulância.

* Égua... Chamou o Lorenzo na chincha. Mas porque 'mestiço'?*

Mafalda observa as rusgas entre os irmãos de clã. Há uma satisfação em ver Lorenzo se posicionando ao seu favor. Um micro sorriso de canto de boca brota em Mafalda, mas ela tenta não demonstrar. Em silêncio, vê o Geladeira colocar o mini-Giovanni no seu lugar e vê rapidamente ele abaixar a cabeça. Já sentindo que o sol não tardaria, não havia muito o que fazer a não ser se submeter a vontade do Ancião:

"- Milord, assim como Lorenzo, eu também busco apenas entender os detalhes do nosso arranjo. Em a relação a mim, entendo que o Milord deseja uma garantia. Eu acho justo e não me oponho. Assim, espero crescer em sua confiança, visto que - reafirmo, não traí ninguém e - certamente não devo temer ter o meu personal poltergeist."

* Ou devo? Merda...*

Faz uma pausa.

"- Mas se posso ser ousada em saciar minha curiosidade... A alma terá algum outro papel nisso além da vigília? Digo, na caçada, ela poderá ter alguma utilidade... Eu poderei vê-la? Interagir com ela? Ela pode ser uma mulher?

* Deus me livre um caralho de macho fantasma no meu cangote...*

Mafalda recebe o olhar gélido do Geladeira - e por um momento pensa como isso era redundante - porém efetivo. O frio na espinha somente passa quando o Ancião assente com os pedidos. Alguma coisa há de ter feito certo, reflete a Brujah.

Atônita e enojada, ela observa o Geladeira ir na estante e trazer dois "amuletos" - dois paus moles e podres. Era uma cena tão irreal que ela passa alguns segundos tentando entender, dando a oportunidade do Giovanni colocar o "amuleto" sem resistência nas suas mãos. Ela olha para aquilo, olha de volta para o Giovanni...

* QUAL É O CARALHO DO PROBLEMA DE VOCÊS COM PIROCAS?!"

O pior vem quando Geladeira explica quem são os antigos donos. Mafalda gostaria de esconder o constragimento - ela poderia tirar aquilo de letra, não era o primeiro pau da sua vida e muito menos um pau mole e doente - mas não consegue resistir. Com estranheza, ela desvia o olhar do Ancião e observa um dos Lobisomens-Zumbi, inclinando a cabeça e procurando com o olhar algo que obviamente não estaria lá. Ela olha para o bicho em sua mãos, olha para os lobisomens e na sua cabeça só passa a pergunta, a qual ela deixa escapar em voz baixa:

"- D-de quem é..." Cortando o próprio pensamento, notando o ato falho, ela respira fundo - como quem procura retomar a compostura - e continua. "- Não, não importa!"

* Não quero saber! Não quero saber!*

Indagando-se a que ponto chegou na sua noite, ela olha para Lorenzo, analisando a reação do mini-Giovanni, enquanto procura se recompor.

Albertus parece ter entendido e aceito (nem que parcialmente) as desculpas de Lorenzo. Ao lançar um olhar analítico para Mafalda, Lorenzo por uns instantes se preocupo, mas não era nada de alarmante e o Ancião apenas responde a questão do escravo espiritual feminino.

A preocupação do Necromante e amenizada quando Albertus informa sobre como os Lobisomem-Zumbi irão acompanhá-los sem que ninguém possa ver. *Vai ser incrível ter um guarda costas como esses aí.*

E nesse momento é que mais pirocas entram na jogada. Albertus pega dois pênis aos quais os donos eram os Lobisomem-Zumbi. *Nem tudo são ossos e carne podre.•*

O Necromante já acostumado com todas as partes anatômicas possíveis, pega o pênis e começa a pensar que não valeria apena pendurar aquilo no pescoço. Ele enrola a corda em seu antebraço e esconde com a manga do paletó. Enquanto isso sua amiga exótica faz uma indagação ao qual Lorenzo acha engraçado e dá um sorriso de canto de boca, e pela primeira vez ele perdeu momentaneamente o ar vazio e frio que adotou na presença de Albertus.

Voltando o olhar para seu ancião.
- Muito obrigado Sr Albertus. O Sol já vai nascer, ao primeiro horário que a Lua estiver no céu, os pulguentos serão caçados ininterruptamente.



Off:
•Nem tudo é um mar de flores.

Ainda se acostumando com aquele membro esquartejado em suas mãos, Mafalda pode sentir o asco pegajoso e estranho. Ela olha mais atentamente para aquilo em suas mãos...

* Que porra...*

Eis que vem a resposta que não queria saber. Não só o dono emasculado é revelado, como o Geladeira pirocamaníaco afirma ter usado o membro no "cadáver da putaria". Uma série de pensamentos e imaginações passam em flashes por sua cabeça - como por onde aquilo andou ou o quê o ancião havia feito com um pau de um lobisomem -, porém, um se destaca com todas as forças:

* TU ME DEU UM PAU GO-ZA-DO, Ô GIOVANNI SAFADO?!*

Em resposta ao Geladeira sobre poder lavar o bicho, mantendo sua poker face, ela apenas diz:

"- O Milord é muito gentil..."

Ela se vira para Lorenzo, no mesmo tom neutro, mas sem fechar mão para segurar propriamente o 'amuleto':

"- Vamos? Ainda preciso dar algumas instruções aos meus funcionários antes de me deitar..."

Ao ouvir a resposta de Albertus para a pergunta involuntária de Mafalda, Lorenzo olha para a mão de sua amiga e logo em seguida para o rosto dela.

Mesmo acostumado com genitálias e partes alheias, o Necromante não gostaria de estar na pele de Durant. Uma coisa é membros alheios e outra coisa é membros alheios usado em rituais sexuais por terceiros.

Para a sorte de Lorenzo, o membro ao qual havia guardado de baixo da manga estava limpo.

- Muito obrigado pela hospitalidade. Se nos dá licença iremos nos recolher para nos preparar e organizar nossas ações para combinada com as sua força emprestada a nós por sua benevolência e assim arrancar a cabeça dos pulguentos.

Lorenzo olha para sua parceira gótica.
- Vamos, também preciso me preparar e entrar em contato com algumas pessoas.

Mafs percorria o caminho indicado pelo Geladeira, um pouco aliviada por não estar mais na presença inquietante dos lobisomens morto-vivos eunucos ou do "cadáver da putaria" ou do ancião com fixação em caralhos e bucetas. Ainda, a situação não era reconfortante - estar na casa de um poderoso necromante segurando um pau gozado não era a ideia de como pretendia encerrar a noite. Ela espia mais uma vez o objeto em sua mãos e suspira:

* É Mafalda... Você sai da sacanagem, mas a sacanagem não sai de você...*

Ao chegar na porta do quarto, seu semblante era sério e pensativo. Ela inclina a cabeça e olha para Lorenzo, com uma sobrancelha arqueada. Em sua mão, com a palma aberta, ainda jazia o pênis sem vida e gosmento. Com um sinal de cabeça, ela indica para que Lorenzo a siga no quarto.

Ela segue imediatamente para o banheiro e se presta a lavar o bicho castrado e a mão.

Lorenzo faz um pequena reverência com a cabeça e acompanha Mafalda na direção dos quartos. Não poderia voltar totalmente ao seu jeito descontraído, pois sua parceira possuía uma guarda costa espiritual que contaria tudo o que fizessem para Albertus e ele não queria cair no desgosto novamente do cainita, mas sabia que não conseguiria permanecer fielmente na forma de um cubo de gelo.

Era perceptível que a gótica não estava nada confortável com aquilo em sua mão, principalmente por ter sido utilizado.

Quando iria ser cavalheiro e se despedir de Mafalda para rumar ao outro quarto, sua parceira lhe convidar mesmo estando muito seria para que ele lhe acompanhe até seus aposentos.

O Giovanni entra no quarto e espera a mesma voltar do banheiro.

As memórias de uma vida mortal perdida invadiam os pensamentos de Mafalda enquanto na pia. Os anos que precisou sobreviver nas ruas de Estrasburgo - de qualquer forma que pudesse para obter dinheiro. Claro, todos os paus que um dia ela segurou ainda estavam pregados aos seus donos e nenhum era um de lobisomem, ao menos ela imagina. Refletindo sobre isso, ela observa o tamanho do membro em suas mãos. Era pequeno e desengonçado, um contraste para o tamanho do metamorfo...

* Sábio-das-Sombras não deve ter sido muito feliz...*

Com uma toalha, ela enxuga o membro, colocando-o envolto na toalha e delicadamente em cima de alguma bancada, momento que fita aquilo por alguns instantes.

"- Que nojo... "

Ela volta para a pia e volta a lavar as mãos. Dessa vez com mais firmeza, para ter certeza que não havia qualquer resíduo do Geladeira ou de qualquer outra coisa que ele tenha feito. Quando termina, ela sacode as mãos para tirar o excesso de água. Em seguida, monta uma trouxinha com as pontas da toalha, de forma que possa levar 'aquele caralho' mas sem encostar nele.

Ainda em um silêncio mortal, Mafalda retorna ao quarto. Olhando para Lorenzo, ela coloca o seu 'amuleto' em cima da cama. Volta para porta do quarto e se certifica se está trancada. Ao mesmo tempo, saca o celular e começa a digitar uma mensagem:

# David. Bon jour, meu querido! Você deve acordar em instantes. Eu vim parar na Mansão do Ancião Giovanni. Estou bem, mas preciso que tome algumas providências. Necessito que encaminhe aquela Machete banhada à prata para cá, logo no começo da noite - de forma discreta. Há um taxista, de nome Rick (segue telefone), ele retornará para cá - use-o para deixar a arma se for o caso - mas não deixe de mandá-la. #

# Além disso, quero você e Phillip juntos para descobrir algumas informações. Há rumores sobre Lobos andando na cidade. Quero um mapeamento de onde foram vistos. Também sobre as Catacumbas Profanas e o Instituto de Metafísica, quem são os donos, interessados, investidores, frequentadores - eu preciso de nomes. Toda informação será útil. À bientôt. =*** #

Ela guarda o celular no bolso e retorna a olhar para o Giovanni, quebrando o seu silêncio:

"- Lorenzo... Você já levou uma surra de pica mole? Você tem cara de gosta de uma putaria..."

Apesar da seriedade, o tom era obviamente debochado e irônico.

Lorenzo segue Mafalda para dentro do quarto e espera a sua companheira de caçada voltar. A mesma demora a sair do banheiro e isso preocupa ao Giovanni.
*Será que as peculiaridades de Albertus chegou a assustar Mafalda? Ou ela só aceitou o acordo de aliança com medo de retaliação e agora está arrependida.

Durant sai do banheiro, passa pelo Necromante e certifica se a porta estava trancada e começa a digitar uma mensagem no celular. O Necromante olha para sua companheira gótica dos pés a cabeça tentando saber o que passava na cabeça dela.
*Não adianta trancar a porta, se ele já colocou um guarda costa espiritual. O espírito vai estar onde ela esteja e vai intervir se achar necessário de acordo com o que Albertus pré definir.*

Mafalda para de frente para Lorenzo o encarando e lhe pergunta algo surpreendente. O Necromante precisa colocar as mãos na boca para evitar que o som da gargalhada ecoasse por toda a mansão. Se ele precisasse de oxigênio para viver estaria correndo sério risco de morte.
*É por isso que ela está tão pensativa? A rapariga sacana. Você não vale nada.*

Quando conseguiu diminuir o riso Lorenzo tira as mãos da boca e responde entre risos.
- Nunca recebi não. Geralmente as coisas estão duras na minha presença. Nas minhas orgias tudo tem que estar em perfeito estado e a virilidade de qualquer sexo nas alturas.

Continua rindo.
- Se é para fazer, tem que ser feito direito.

* Oooolha ele...*

Enquanto o Giovanni tentar conter a gargalhada, Mafalda dá um singelo sorriso de Gioconda. Sem as distrações do Ancião piroqueiro, a Brujah retornava a um comportamento mais parecido com o dela mesma. Com a resposta, Mafalda leva uma das mãos para o quadril e responde:

"- Eu logo vi quando você guardou essa piroquinha aí na manga com a mesma cara de terça-feira. Pensei comigo mesma: 'esse sabe como aquendar uma neca...'

Mafalda segue caminhando pelo quarto e senta na cabeceira da cama, em lado oposto ao da toalha.

"- Eu só não saquei qual é desse caralho aí... É algo típico? Ou ele só serve para chamar os brutucu mortos-vivos?"

Conseguindo controlar o riso, Lorenzo olha para ela com suas suposições sexuais e continua achando graça.

Mafalda. Muito além de orgias sexuais, sou um Necromante e todas as partes de um corpo serão muito úteis para magias. Não tem uma parte do corpo que me incomode. E também tem a questão de ter uma rede de hospitais. Mas se for para transar, não me venha com meia vontade, só aceito tesão total.

O Giovanni ouve a dúvida da Brujah.
No seu caso ele só serve para chamar os Lobisomem-Zumbi com intuito de matar os pulguentos, mas depende muito do feitiço colocado. Poderia usar esse membro para qualquer tipo de feitiço.

Mafs leva a mão ao peito, simulando surpresa.

"- Mas não me diga isso... E eu achando que aquele boneco da putaria com sei lá quantos caralhos e bucetas era só mesmo um passatempo pervertido..."

Novamente, a ironia era preemente. Ainda de certa forma enojada, ela encara novamente para o amuleto enrolado na toalha por alguns segundos. Porém, conformada de que não havia mais nada a fazer, ela dá de ombros e, prática, volta-se para o Giovanni:

"- Bom Sr. Tesão Total, está ficando tarde e o sol deve surgir em poucos minutos. E como já deve ter algum espírito fazendo um pirocoptero bem na minha cara... Tome o seu lugar na cama."

Ela aponta para o outro lado da cama, enquanto se deita.

Sua pareceu de caçada era realmente engraçada.
Não que eu usei. Mas pode ser usado para essa finalidade para membros com gosto mais peculiar. Prefiro vivos ou algo similar. Ao termina na frase da um sorriso.

Não sou o Sr Tesão ainda mais quem sabe  dia.
Lorenzo sorri divertidamente. Ao ao falar sobre dormir, o Giovanni olha para Mafalda e começa a se despir sem cerimônias. Logo em seguida pega uma calça branca básica que geralmente é utilizadas em rituais, veste restrita o seu amuleto e coloca junto com o de Mafalda em cima da cômoda. O Necromante senta na cama do lado de Mafalda esperando ela deitar para que possa cobrir a cainita. Ainda sentado ele diz.

Se você pudesse ver como é o fantasma e a forma que ele está fazendo o que você falou...

O Giovanni olha na direção do rosto de Mafalda como se realmente tivesse algo ali.

Sem entender muito bem, Mafalda observa todo o 'ritual' do Giovanni, que troca as roupas formais para o que parece ser um...

* PIJAMA? É UM VAMPIRO DE PI-JA-MA! HAHAHAHAHA...*

Perplexa, Mafalda até deixa passar a piada de Lorenzo a respeito dele ver algum espírito. Falando consigo mesma, ela solta:

"- Realmente... Hoje é uma noite para se ver tudo, não é mesmo? Ou não? Melhor não! Mas bem lembrado, não estou em casa..."

Mafalda se põe em pé novamente, indo em direção até uma cadeira. De todos apetrechos e adereços, elas apenas remove as partes da cintura para cima, juntamente com a blusa que vestia. Nesse momento, é possível notar que as costas da Brujah possuem diversas cicatrizes - em um tom de cor que revelam não serem feridas antigas. Com os seios desnudos, ela volta ao banheiro em busca de uma outra toalha. Quando retorna ao quarto, ela está enrolada na toalha cobrindo o torso por inteiro, embora ainda vestindo a calça de couro e as botas. Novamente ela se deita no seu lado da cama, cruzando as pernas e os braços. Antes de entrar em repouso e fechar os olhos, ela se vira apenas a cabeça para o Giovanni e conclui:

"- Bom dia..."

Lorenzo fica a encara a Brujah sem nada dizer. Enquanto ela se levanta e começa a se despir a expressão do Giovanni muda completamente, ele começa a a examinar cada parte do corpo escultural de Mafalda. Sem aquela ornamentação o corpo da cainita era ainda mais atraente. Ela possuía marcas recentes. *Qual o motivo de não ter curado essas feridas... Não importa...*

A cainita volta do banheiro enrolada em uma toalha e se deita ao seu lado. As brincadeiras acabaram e depois que ela vira o rosto para lhe dar boa noite, Lorenzo que estava deitado de lado olhando para ela diz:
Boa noite...

Antes que Mafalda pudesse entra em seu transe, o Giovanni se lança sobre ela e lhe beija.

As brincadeiras acabaram e se Mafalda permitisse eles não iriam dormir agora.

* Jesus, Maria, José... Essa porra de noite não acaba nunca!?*

Imóvel, com olhos abertos, Mafalda é atacada pelo Giovanni de Pijamas. De imediato, vem às lembranças de seus anos mortais. De quando homens não sabiam como se portar ou não conseguiam entender como se aproximar de uma mulher. Homens que não duravam muito tempo com as suas partes. Mafalda não poderia fazer isso, não ali, não ainda. Juntando todas as forças, Mafalda fala:

"- Está tarde, Lorenzo. E não estou no clima. Já tive muitas pirocas por uma noite..."

Mafalda fala que não estava no clima e Lorenzo constrangido apenas volta para seu lado da cama se sentido envergonhado.
- Me desculpe...
*Droga... Entendi tudo errado... O beijo no táxi dois só distração para o motorista e as brincadeiras aqui no quarto eram só brincadeira...

Lorenzo não sabia como agora. Ele apenas se ajeita para dormir, cruzando suas mãos sobre o peito na altura do coração.
- Boa Noite.

Antes de dormir ele encosta o seu ombro no de Mafalda suavemente.